Publicado 16/03/2023 17:40
O coronel Jorge Eduardo Naime, ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar no DF, relatou ter sido proibido de acessar uma área de segurança no Palácio da Alvorada poucos dias antes dos ataques golpistas.
Durante seu depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos atos antidemocráticos, realizada na Câmara Legislativa do Distrito Federal, nesta quinta-feira (16), o oficial afirmou que cerca de 15 agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República bloquearam seu acesso à área.
Durante seu depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos atos antidemocráticos, realizada na Câmara Legislativa do Distrito Federal, nesta quinta-feira (16), o oficial afirmou que cerca de 15 agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República bloquearam seu acesso à área.
"Devidamente fardado, com viatura caracterizada, com um patrulheiro ao meu lado. Fui abordado por um soldado do exército que colocou a mão no meu peito, me proibiu de entrar e chamou uma guarnição do GSI. Vieram mais ou menos uns 15, a comando do Capitão Roma", disse Naime.
Naime afirmou que o comportamento dos agentes estava em desacordo com o contexto e padrão militar. À época, O GSI era comandado pelo general Augusto Heleno.
Naime afirmou que o comportamento dos agentes estava em desacordo com o contexto e padrão militar. À época, O GSI era comandado pelo general Augusto Heleno.
"Um sargento começou a falar comigo de uma forma totalmente fora do conceito militar, apontando dedo na minha cara. Fui colocado para fora da área pela equipe do coronel Roma do GSI", contou aos parlamentares.
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