Publicado 20/03/2023 11:54 | Atualizado 20/03/2023 12:07
Quando uma criança nasce, nascem pais e avós, tios e tias. As relações vão se construindo, os primeiros passos são dados. As comemorações vêm a cada conquista. Mas nada é linear e nem acontece igual com todo mundo. Existem, porém, alguns marcos do desenvolvimento para cada fase da infância, como a idade esperada para falar e andar.
Em crianças autistas, pode ou não haver atraso nessas habilidades. No caso de Francisco, que inspirou a história de 'O menino que cabia no abraço' (Editora Casa do Lobo), ele andou e falou como previsto, mas alguns movimentos corporais inusitados, principalmente quando ele estava triste ou animado demais, chamaram a atenção da mãe e escritora Viviane Viana.
Em crianças autistas, pode ou não haver atraso nessas habilidades. No caso de Francisco, que inspirou a história de 'O menino que cabia no abraço' (Editora Casa do Lobo), ele andou e falou como previsto, mas alguns movimentos corporais inusitados, principalmente quando ele estava triste ou animado demais, chamaram a atenção da mãe e escritora Viviane Viana.
'Além dos trejeitos incomuns, nas idas às praças e parquinhos públicos, percebi que Francisco não interagia como as outras crianças e havia questões emocionais destoantes, como respostas exageradas a frustrações.'
São esses comportamentos sensíveis que Viviane Viana traz em seu livro, de maneira tão sutil, que podem até lembrar o comportamento de crianças típicas, mas que com o olhar atento de quem vive junto é que se pode começar a perceber sintomas e então procurar ajuda. Também está presente no livro a figura da avó, a fim de mostrar que o envolvimento de outros membros da família é fundamental nesse contexto.
São esses comportamentos sensíveis que Viviane Viana traz em seu livro, de maneira tão sutil, que podem até lembrar o comportamento de crianças típicas, mas que com o olhar atento de quem vive junto é que se pode começar a perceber sintomas e então procurar ajuda. Também está presente no livro a figura da avó, a fim de mostrar que o envolvimento de outros membros da família é fundamental nesse contexto.
É a avó, por exemplo, quem mostra ao neto como lidar com os contratempos e, de maneira cativante, ajuda-o a dar a volta por cima de algumas circunstâncias e enfrentar os problemas por um caminho mais simples. 'Os desafios são muitos e é essencial que todos estejamos atentos sobre como agir e incluir as diferenças. Quem cabe, com respeito e carinho, no abraço da sociedade?', pondera a autora.
'O menino que cabia no abraço' será lançado em 2 de abril, Dia Mundial de Conscientização do Autismo, na Livraria da Vila Fradique Coutinho, em São Paulo. Esse é o primeiro livro sobre o tema no catálogo da editora Casa do Lobo e, de acordo com sua coordenadora editorial, Regina Lobo, outros títulos sobre diferenças virão. 'Em nossa alcateia, queremos falar de tudo o que se comunica com a inclusão. O livro é uma forma de abraçar, de ouvir o outro”, diz Regina.
Sinopse
Escrito por Viviane Viana, 'O menino que cabia no abraço” (Editora Casa do Lobo) conta a história de Francisco, uma criança com comportamentos atípicos que encontra no abraço da avó seu porto seguro nos momentos difíceis.
'O menino que cabia no abraço' será lançado em 2 de abril, Dia Mundial de Conscientização do Autismo, na Livraria da Vila Fradique Coutinho, em São Paulo. Esse é o primeiro livro sobre o tema no catálogo da editora Casa do Lobo e, de acordo com sua coordenadora editorial, Regina Lobo, outros títulos sobre diferenças virão. 'Em nossa alcateia, queremos falar de tudo o que se comunica com a inclusão. O livro é uma forma de abraçar, de ouvir o outro”, diz Regina.
Sinopse
Escrito por Viviane Viana, 'O menino que cabia no abraço” (Editora Casa do Lobo) conta a história de Francisco, uma criança com comportamentos atípicos que encontra no abraço da avó seu porto seguro nos momentos difíceis.
O livro retrata de maneira genuína o dia a dia do menino autista e os desafios que enfrenta: viver ora em ritmo acelerado e ora como se estivesse no mundo da lua; suas dificuldades para entender expressões idiomáticas ou lidar com sentimentos como frustração e raiva; e nas relações sociais com pares da mesma idade.
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