Pacheco se solidariza com Moro após descoberta de plano do PCCReprodução/Roque de Sá
Publicado 22/03/2023 19:02
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O presidente do Senado , Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prestou solidariedade para Sergio Moro (União Brasil-PR) e que tomou medidas pela segurança do senador. O posicionamento aconteceu após a operação que prendeu criminosos que arquitetavam atentados contra o ex-ministro da Justiça e outras autoridades.
"Desde há algum tempo, eu, pessoalmente, estava cuidando dessa questão para que o Senado pudesse garantir tudo que fosse possível para a segurança do senador Sérgio Moro", relatou Pacheco em entrevista coletiva feita nesta quarta-feira (22).

Na manhã desta quarta-feira, uma operação da Polícia Federal mirou um grupo criminoso que planejava ataques contra servidores públicos e autoridades. Entre as ações planejadas pelo grupo criminoso, os suspeitos pretendiam matar e sequestrar autoridades, segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino. 

Conforme a PF, os ataques eram planejados em cinco unidades da federação: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo. No total, serão cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro e prisão temporária contra suspeitos.
Moro promete projeto
O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) prometeu que vai apresentar um projeto que criminaliza pessoas que planejarem atentados contra autoridades públicas.

Logo pela manhã, Moro postou um texto dizendo que era um dos alvos do grupo e agradeceu o trabalho feito pela PF. O parlamentar revelou que soube no final de janeiro o plano do PCC para seqüestrar ele e membros da sua família. "Nós cortamos toda a ligação deles com o mundo externo que não fosse monitorada", comentou.

Opositor de Lula (PT), Moro aproveitou a entrevista para alfinetar o atual governo petista. Ele desaprovou o relançamento do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci II), responsável por ações de prevenção, controle e repressão da criminalidade, priorizando grupos sociais e territórios mais vulneráveis.

"Faria melhor o governo, com todo o respeito, se investisse esses recursos – claro que tem que investir também em política social –, mas se investisse esses recursos em tecnologia, equipamento e estratégias contra o crime organizado e a criminalidade violenta", argumentou.
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