Publicado 23/03/2023 11:13 | Atualizado 23/03/2023 11:18
Uma pesquisa feita pela Ipsos em parceria com a ONU Mulheres aponta que a maioria das publicações sobre violência contra a mulher nas redes sociais é feita por homens. No Brasil, 56% dos posts são feitos por eles, enquanto 44% são feitos por mulheres.
Entre os brasileiros que publicam esse tipo de conteúdo nas redes, a maioria tem entre 25 e 34 anos (63%) e expressa, principalmente, sentimentos de pena, tristeza e raiva em suas mensagens sobre o tema. Os tipos de violência contra a mulher mais discutidos entre os brasileiros na internet são misoginia e regulamentação da gravidez por estupro.
Número de postagens
Entre os brasileiros que publicam esse tipo de conteúdo nas redes, a maioria tem entre 25 e 34 anos (63%) e expressa, principalmente, sentimentos de pena, tristeza e raiva em suas mensagens sobre o tema. Os tipos de violência contra a mulher mais discutidos entre os brasileiros na internet são misoginia e regulamentação da gravidez por estupro.
Número de postagens
A população brasileira produziu mais de 750 mil publicações sobre violência contra a mulher nas redes sociais durante o ano de 2022, enquanto o México, segundo colocado, registrou aproximadamente 640 mil publicações no mesmo período.
Com auxílio de recursos de inteligência artificial, foram mapeadas discussões online sobre feminicídio e outras práticas de violência contra mulheres e meninas no Brasil em plataformas como Twitter, Instagram, Facebook, Reddit e YouTube, por exemplo. A partir deste estudo, foi possível identificar o perfil das pessoas que mais conversam sobre o assunto nas plataformas de mídias sociais. Além de Brasil e México, foram mapeadas publicações de Honduras, El Salvador e Guatemala.
Os dados dos países pesquisados, porém, apresentam uma grande queda. Em 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19, o Brasil atingiu 2,6 milhões publicações sobre violência contra a mulher nas redes sociais durante o ano. Já em 2021, esse número caiu para aproximadamente 860 mil.
"A queda nas conversas online não significa que haja desinteresse do público, mas sim que a pauta tem sido pouco estimulada — vide o crescimento do engajamento quando o tema é mencionado. É muito importante que imprensa, empresas privadas e instituições continuem dando visibilidade a este tema", avalia Helena Junqueira, gerente sênior de Social Intelligence Analytics da Ipsos no Brasil e uma das coordenadoras do levantamento.
Com auxílio de recursos de inteligência artificial, foram mapeadas discussões online sobre feminicídio e outras práticas de violência contra mulheres e meninas no Brasil em plataformas como Twitter, Instagram, Facebook, Reddit e YouTube, por exemplo. A partir deste estudo, foi possível identificar o perfil das pessoas que mais conversam sobre o assunto nas plataformas de mídias sociais. Além de Brasil e México, foram mapeadas publicações de Honduras, El Salvador e Guatemala.
Os dados dos países pesquisados, porém, apresentam uma grande queda. Em 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19, o Brasil atingiu 2,6 milhões publicações sobre violência contra a mulher nas redes sociais durante o ano. Já em 2021, esse número caiu para aproximadamente 860 mil.
"A queda nas conversas online não significa que haja desinteresse do público, mas sim que a pauta tem sido pouco estimulada — vide o crescimento do engajamento quando o tema é mencionado. É muito importante que imprensa, empresas privadas e instituições continuem dando visibilidade a este tema", avalia Helena Junqueira, gerente sênior de Social Intelligence Analytics da Ipsos no Brasil e uma das coordenadoras do levantamento.
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