Publicado 23/03/2023 17:24
A presidente do PT , deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou nesta quinta-feira (23) o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-PR). Na avaliação da parlamentar, o senador tem usado a operação que desbaratinou um plano para assassiná-lo feito pelo PCC para crescer eleitoralmente.
“É óbvio que o ex-juiz Sergio Moro vai querer se vitimizar, mas temos que esclarecer o que a Polícia Federal fez. A atuação por si só da Polícia Federal e essa operação deixam claro que o presidente Lula e esse governo não têm o objetivo de vingança”, disse Gleisi em entrevista ao Portal UOL.
A deputada se referiu ao fato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter dito na última terça (21) que, no período em que esteve preso em Curitiba, seu maior desejo era se vingar de Moro. O petista foi condenado a nove anos de prisão pelo então juiz da Lava Jato
“De vez em quando ia um procurador, de sábado ou de semana, para visitar, ver se estava tudo bem. Entravam três ou quatro procuradores, e perguntavam ‘tá tudo bem?’ e [eu respondia] ‘não tá tudo bem, só vai estar bem quando eu f… esse Moro'”, disse o presidente.
“Eu estou aqui para me vingar dessa gente’, eu falava todo dia que eles entravam lá, ‘se prepare que eu vou provar'”, disse, se referindo a provar sua inocência. A declaração foi dada ao canal do site Brasil 247.
O caso
A deputada se referiu ao fato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter dito na última terça (21) que, no período em que esteve preso em Curitiba, seu maior desejo era se vingar de Moro. O petista foi condenado a nove anos de prisão pelo então juiz da Lava Jato
“De vez em quando ia um procurador, de sábado ou de semana, para visitar, ver se estava tudo bem. Entravam três ou quatro procuradores, e perguntavam ‘tá tudo bem?’ e [eu respondia] ‘não tá tudo bem, só vai estar bem quando eu f… esse Moro'”, disse o presidente.
“Eu estou aqui para me vingar dessa gente’, eu falava todo dia que eles entravam lá, ‘se prepare que eu vou provar'”, disse, se referindo a provar sua inocência. A declaração foi dada ao canal do site Brasil 247.
O caso
Na manhã desta quarta-feira (22), uma operação da Polícia Federal mirou um grupo criminoso que planejava ataques contra servidores públicos e autoridades. O ex-ministro da Justiça do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) era um dos alvos.
Entre as ações planejadas pelo grupo criminoso, os suspeitos pretendiam inclusive matar e sequestrar autoridades, segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino. Segundo o chefe da pasta, entre as possíveis vítimas estavam um senador e um promotor de Justiça.
Conforme a PF, os ataques eram planejados em cinco unidades da federação: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
No total, são cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária contra suspeitos situados em Rondônia, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.
O senador Sergio Moro apresentou um projeto que criminaliza pessoas que planejarem atentados contra autoridades públicas.
Conforme a PF, os ataques eram planejados em cinco unidades da federação: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
No total, são cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária contra suspeitos situados em Rondônia, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.
O senador Sergio Moro apresentou um projeto que criminaliza pessoas que planejarem atentados contra autoridades públicas.
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