Anvisa alertou as redes de saúde para o risco do uso do lote falsificadoDivulgação
Publicado 30/03/2023 18:29
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Nesta quinta-feira, 30, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a apreensão e proibição de distribuição, comercialização e uso de unidades falsificadas do medicamento Lemtrada (alentuzumabe), usado no tratamento da esclerose múltipla. A farmacêutica responsável pela produção do medicamento não reconhece um lote que está sendo vendido.

Conforme a Anvisa , o lote afetado é o 7BK1221, na apresentação de 10 mg/mL, solução para infusão intravenosa, com data de fabricação 11/2021 e validade 10/2024.

A farmacêutica que detém o registro da medicação é a Sanofi Medley, que comunicou à agência que não reconhece o lote 7BK1221 como sendo parte de sua cadeia de produção, ou seja, não foi fabricado pela empresa. Além disso, a embalagem desse lote não está em português.
Em comunicado, a Avisa solicitou que, caso os serviços de saúde notem que hajam características de falsificação nas embalagens, não utilizem os produtos e avisem a agência sobre o fato, preferencialmente via Notivisa

Em caso de dúvidas sobre a procedência do produto, a orientação é entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor Sanofi 08007030014 ou pelo e-mail do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC): sac.brasil@sanofi.com .
Esclerose múltipla
A esclerose múltipla é uma doença crônica, autoimune e progressiva que afeta o cérebro e a medula espinhal. Ela piora à medida que o sistema imunológico danifica uma substância chamada mielina, que protege as fibras nervosas do cérebro e da medula espinhal.

Quando aparecem lesões ou cicatrizes nas mielinas, as células nervosas não conseguem se comunicar umas com as outras de forma eficaz.
O início da doença ocorre normalmente na juventude, em pessoas com idade entre 20 e 40 anos. Os sintomas afetam a mobilidade, os sentidos, a visão e o equilíbrio, como tremores, alterações no controle da urina e no humor.
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