Publicado 31/03/2023 14:34 | Atualizado 31/03/2023 14:44
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, contou nesta sexta-feira (31) sobre as visitas aos presos por envolvimentos nos atos de 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes. Segundo o relato do magistrado, há várias pessoas alienadas.
"Eu fui no presídio com a ministra Rosa Weber. Há várias pessoas alienadas, que acham que não fizeram nada, que era liberdade de manifestação. Uma delas chegou a dizer que estava passando por perto, viu (a depredação) e aí ela ia orar e Deus disse para ela se refugiar embaixo da mesa do presidente do Senado. Só por causa disso ela entrou. É um negócio assustador", afirmou o ministro.
O magistrado disse ainda que não é possível subestimar os novos ataques à democracia e defendeu, novamente, a responsabilização das redes sociais.
"(As redes sociais) foram instrumentalizadas e se permitiram instrumentalizar dia 8 de janeiro. Não podemos deixar que isso passe sem pactuar novamente qual o grau de responsabilidade (delas). Para mim, toda regulamentação tem que ser baseada em uma única regra: o que vale no mundo real vale no virtual", disse Moraes.
Segundo o Supremo, 751 pessoas ainda continuam presas após se envolverem nos atos de vandalismo em Brasília. Já outras 655 foram liberadas e vão responder o processo em liberdade.
A invasão
"Eu fui no presídio com a ministra Rosa Weber. Há várias pessoas alienadas, que acham que não fizeram nada, que era liberdade de manifestação. Uma delas chegou a dizer que estava passando por perto, viu (a depredação) e aí ela ia orar e Deus disse para ela se refugiar embaixo da mesa do presidente do Senado. Só por causa disso ela entrou. É um negócio assustador", afirmou o ministro.
O magistrado disse ainda que não é possível subestimar os novos ataques à democracia e defendeu, novamente, a responsabilização das redes sociais.
"(As redes sociais) foram instrumentalizadas e se permitiram instrumentalizar dia 8 de janeiro. Não podemos deixar que isso passe sem pactuar novamente qual o grau de responsabilidade (delas). Para mim, toda regulamentação tem que ser baseada em uma única regra: o que vale no mundo real vale no virtual", disse Moraes.
Segundo o Supremo, 751 pessoas ainda continuam presas após se envolverem nos atos de vandalismo em Brasília. Já outras 655 foram liberadas e vão responder o processo em liberdade.
A invasão
A invasão ocorreu das 15h até às 18h20 do domingo de 8 de janeiro. Os extremistas marcharam até o Palácio do Planalto e se agruparam no local por 2 horas, quando enfim centenas furaram o bloqueio de poucos militares e em 10 minutos começaram a depredar o Congresso Nacional.
Às 15h30, a Polícia Militar do Distrito Federal tentou manter os golpistas lançando as primeiras bombas de gás. Flávio Dino se pronunciou 13 minutos depois, afirmando ser uma invasão absurda e pediu reforços.
Com pouca efetividade das Forças Armadas, os extremistas, às 15h50 invadiram então o Palácio do Planalto. Com a diferença de 10 minutos, os vândalos invadiram também a sede do Supremo Tribunal Federal, local mais depredado dos Três Poderes.
A Força Nacional, o reforço solicitado por Dino, chegou às 16h25 na Esplanada e tenta conter os milhares de golpistas.
Até às 18h, horário dos últimos atos dos extremistas, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), demitiu o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu que a Procuradoria da República do Distrito Federal abrisse uma investigação contra os atos, o presidente Lula decretou intervenção federal no Distrito Federal e nomeia Ricardo Capelli como interventor da segurança do DF.
Às 18h20, os golpistas atearam fogo em frente ao Congresso Nacional. Ao mesmo tempo, a polícia do Distrito Federal começou a prender os radicais e retomar os prédios públicos.
Às 15h30, a Polícia Militar do Distrito Federal tentou manter os golpistas lançando as primeiras bombas de gás. Flávio Dino se pronunciou 13 minutos depois, afirmando ser uma invasão absurda e pediu reforços.
Com pouca efetividade das Forças Armadas, os extremistas, às 15h50 invadiram então o Palácio do Planalto. Com a diferença de 10 minutos, os vândalos invadiram também a sede do Supremo Tribunal Federal, local mais depredado dos Três Poderes.
A Força Nacional, o reforço solicitado por Dino, chegou às 16h25 na Esplanada e tenta conter os milhares de golpistas.
Até às 18h, horário dos últimos atos dos extremistas, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), demitiu o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu que a Procuradoria da República do Distrito Federal abrisse uma investigação contra os atos, o presidente Lula decretou intervenção federal no Distrito Federal e nomeia Ricardo Capelli como interventor da segurança do DF.
Às 18h20, os golpistas atearam fogo em frente ao Congresso Nacional. Ao mesmo tempo, a polícia do Distrito Federal começou a prender os radicais e retomar os prédios públicos.
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