Publicado 08/04/2023 16:40
Após uma decisão do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) foi multado em R$ 5.320,50 por divulgar fake news contra Kim Kataguiri (União-SP).
Kataguiri denunciou Ferreira em setembro de 2022 após o membro do PL acusá-lo estar associado ao crime de “rachadinha” nas redes sociais. O TRE-SP determinou então que Nikolas disponibilizasse seus perfis na internet para o direito de resposta de Kim, o que não aconteceu.
Kataguiri denunciou Ferreira em setembro de 2022 após o membro do PL acusá-lo estar associado ao crime de “rachadinha” nas redes sociais. O TRE-SP determinou então que Nikolas disponibilizasse seus perfis na internet para o direito de resposta de Kim, o que não aconteceu.
Por descumprimento da decisão do tribunal, Ferreira terá de pagar a multa, que foi aplicada em 8 março e deve ser quitada em 30 dias. Ou seja, este sábado é o prazo limite para o deputado cumprir a determinação.
Nesta última semana, Nikolas Ferreira foi denunciado por racismo pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) após postar um vídeo nas redes sociais em junho de 2022, no qual, o então vereador de Belo Horizonte, discrimina uma jovem trans que estava em um banheiro feminino de uma escola na capital mineira. Na época, o vídeo gravado pela irmã do parlamentar teve mais de 5.000 comentários e teve mais de 230 mil visualizações.
Pela Lei, o crime de racismo inclui crimes de LGBTfobia, ou seja, qualquer ato discriminatório contra pessoas gays, lésbicas, bissexuais, trans e travestis são considerados crimes de racismo.
De acordo com o documento apresentado para o MP, Nikolas expôs a adolescente e "incitava posicionamentos contrários à garantia de direitos da população transgênera".
Nesta última semana, Nikolas Ferreira foi denunciado por racismo pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) após postar um vídeo nas redes sociais em junho de 2022, no qual, o então vereador de Belo Horizonte, discrimina uma jovem trans que estava em um banheiro feminino de uma escola na capital mineira. Na época, o vídeo gravado pela irmã do parlamentar teve mais de 5.000 comentários e teve mais de 230 mil visualizações.
Pela Lei, o crime de racismo inclui crimes de LGBTfobia, ou seja, qualquer ato discriminatório contra pessoas gays, lésbicas, bissexuais, trans e travestis são considerados crimes de racismo.
De acordo com o documento apresentado para o MP, Nikolas expôs a adolescente e "incitava posicionamentos contrários à garantia de direitos da população transgênera".
Na decisão protocolada contra Nikolas, os promotores Mário Konichi Higuchi Júnior, Promotor de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos; Josely Ramos Pontes, Promotora de Justiça de Defesa da Saúde; e Mônica Sofia Pinto Henriques da Silva, Promotora de Justiça de Defesa da Infância e Juventude; concluíram que o deputado federal agiu de forma discriminatória, segundo eles, o ato teve a intenção de desqualificar a vítima. Diante disso, pedem que a Justiça o condene pelo crime de transfobia.
"Como asseverado, a liberdade de expressão não tem caráter absoluto, podendo ser limitada na medida em que dissemina discriminações que possam ser atentatórias a direitos e liberdades fundamentais. Desse modo, não há dúvida de que o discurso transfóbico se aproxima mais de um ataque do que de uma participação num debate de opiniões", diz trecho da decisão.
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