Publicado 13/04/2023 09:25 | Atualizado 13/04/2023 12:01
Dois atores pornôs foram presos nesta quinta-feira, 13, suspeitos de extorquir dinheiro de homens casados sob ameaça de divulgar fotos e conversas íntimas. Os investigados foram detidos em uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal em São Paulo. Além dos mandados de prisões temporárias, os policiais cumpriram dois mandados de busca e apreensão.
A polícia identificou a atuação de Raphael Martins de Oliveira Silva, 27 anos, e Andrez Rocha Rodrigues, 22, contra pessoas de vários lugares do país: Rio de Janeiro, Macaé, Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Florianópolis e Maringá. No Distrito Federal, o foco dos suspeitos eram servidores públicos e empresários "do alto escalão".
A polícia identificou a atuação de Raphael Martins de Oliveira Silva, 27 anos, e Andrez Rocha Rodrigues, 22, contra pessoas de vários lugares do país: Rio de Janeiro, Macaé, Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Florianópolis e Maringá. No Distrito Federal, o foco dos suspeitos eram servidores públicos e empresários "do alto escalão".
Para atrair as vítimas, os dois faziam anúncios em sites de garotos de programa e costumavam ganhar a confiança dos clientes trocando mensagens por meio de aplicativos. Durante as conversas, levantavam informações pessoais que poderiam ser usadas na extorsão.
De acordo com a Polícia Civil, quando os suspeitos identificavam uma vítima e conseguiam material suficiente para chantageá-la, como fotos íntimas, passavam a pedir transferências bancárias. "Os autores visavam pessoas com condições financeiras elevadas e que fossem casados. (...) Geralmente em valores que giravam em torno de R$ 3 mil a R$ 10 mil", informou a corporação.
A dupla ameaçava as vítimas que iriam expor o material para os seus familiares, especialmente mulheres e companheiras, empregadores e outras pessoas próximas. Os dois ainda conseguiam, por meio da "darkweb", dados dos homens casados que eram usados contra eles, como endereço, nome completo e profissão.
A operação, batizada de "Laqueus" (armadilha, em latim), foi conduzida pela 5ª Delegacia de Polícia de Brasília, com apoio da Polícia Civil de São Paulo. Os dois presos vão responder pelos crimes de extorsão, podendo ser condenados até a 15 anos de prisão para cada vítima identificada.
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