Professora vai seminua a mercado em protesto contra racismoReprodução
Publicado 14/04/2023 20:29 | Atualizado 14/04/2023 20:31
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Curitiba - O Atacadão, que pertence ao grupo Carrefour Brasil, anunciou novas medidas após os casos de racismo registrado em lojas da rede. As iniciativas incluem a circulação dos funcionários chamados de fiscais de prevenção em suas lojas. A decisão foi implementada na última quarta-feira, 12, e é válida para todas as 334 unidades no Brasil.
Em nota, a empresa informa que os profissionais que antes circulavam pelas lojas ficarão à disposição dos clientes em pontos fixos e pré-determinados. A rede diz ainda que irá realizar melhorias no processo de monitoramento de câmeras e revisar o treinamentos de suas equipes de loja em parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares. Além disso, promoverá a ampliação da visibilidade dos canais de denúncia.
Na semana passada, a professora Isabel Oliveira, em forma de protesto, ficou de roupas íntimas em Curitiba em uma unidade do Atacadão, após dizer ter sido perseguida por um segurança. Antes, Vinícius de Paula, marido de Fabiana Claudino, bicampeã olímpica de vôlei, postou um vídeo nas redes sociais no qual afirma que não foi atendido em um caixa preferencial do Carrefour em Alphaville, em São Paulo, mas viu uma mulher branca receber o atendimento em seguida.
Na última segunda-feira, 10, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou publicamente o Carrefour pelos casos de racismo registrados em unidades da rede de hipermercados. De acordo com o chefe do Executivo, o Carrefour cometeu o crime e isso não será admitido no País.
"A rede Atacadão reitera o respeito aos mais de 5 milhões de clientes que recebe em suas lojas por semana, bem como seu compromisso com a mudança e combate ao racismo e qualquer tipo de discriminação, e permanece em processo de escuta ativa e segue revisando os processos internos", diz a varejista na nota divulgada à imprensa.
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