Luís Inácio Lula da Silva, atual presidente do BrasilLula Marques / Agência Brasil
Publicado 20/04/2023 12:27
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Após colocar Ricardo Cappelli no comando do Gabinete de Segurança Institucional, o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) avalia acabar com o GSI. A ideia ganhou corpo pincipalmente após o vazamento das imagens do militar circulando dentro do Planalto durante os ataques golpistas em Brasília, no dia 8 de janeiro deste ano. 
Segundo a coluna de Daniel César, no IG, o governo entende que há infiltrados de Jair Bolsonaro, tentando prejudicar a imagem da atual gestão frente a população — o que teria motivado uma "caça às bruxas", com a demissão de 200 funcionários do gabinete no dia 10. 
De acordo com fontes do Planalto citadas pela CNN, uma Secretaria Extraordinária, criada diretamente no Palácio do Planalto formada pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Polícia Federal, pode ser criada para assumir as antigas funções do GSI. Essa alternativa é discutida internamente desde o início do terceiro mandato de Lula.
Essa seria a segunda vez que o GSI é extinto. Durante seu segundo mandato, a ex-presidente Dilma Rousseff realizou uma reforma ministerial, passando de 39 a 31 pastas, e colocou o GSI sob os cuidados da Secretaria de Governo, comandada por Ricardo Berzoini na época. Seu status como Ministério retornou após o impeachment de Dilma e ascensão de Michel Temer ao poder. 
Já a saída de Gonçalves Dias não aconteceu exclusivamente pelo envolvimento nos acontecimentos em Brasília. Amigo a duas décadas do militar, Lula aceitou o pedido de demissão pela atitude do general em esconder as imagens. Ainda segundo Daniel César, o presidente exigiu que o GSI entregue a ele e a Flávio Dino o vídeo completo do dia 8 sem edição.
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