Publicado 23/04/2023 12:42
Nove servidores do Gabinete de Segurança Institucional ( GSI ) da Presidência prestam depoimento à Polícia Federal neste domingo, 23. Eles foram identificados em imagens das câmeras internas do Palácio do Planalto durante os atos golpistas do dia 8 de janeiro.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do caso, determinou a quebra de sigilo das imagens dois dias após a CNN Brasil revelar alguns trechos que mostram o então ministro do GSI, general Gonçalves Dias, caminhando pelo Planalto. Ele pediu demissão do cargo por suspeita de conivência e prevaricação .
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do caso, determinou a quebra de sigilo das imagens dois dias após a CNN Brasil revelar alguns trechos que mostram o então ministro do GSI, general Gonçalves Dias, caminhando pelo Planalto. Ele pediu demissão do cargo por suspeita de conivência e prevaricação .
Os nomes dos servidores foram enviados ao STF por Ricardo Cappelli, chefe interino do GSI, após Moraes ordenar que todos fossem identificados e prestassem depoimento.
Veja a lista dos nomes que aparecem nas imagens:
Veja a lista dos nomes que aparecem nas imagens:
General Marco Edson Gonçalves Dias;
Major do Exército José Eduardo Natale de Paula Pereira;
General do Exército Carlos Feitosa Rodrigues;
Coronel do Exército Wanderli Baptista da Silva Júnior;
Major do Exército José Eduardo Natale de Paula Pereira;
General do Exército Carlos Feitosa Rodrigues;
Coronel do Exército Wanderli Baptista da Silva Júnior;
Coronel do Exército Alexandre Santos de Amorim;
Coronel do Exército André Luiz Garcia Furtado;
Tenente-Coronel do Exército Alex Marcos Barbosa Santos;
Tenente-Coronel do Corpo de Bombeiros do DF, Marcus Vinícius Braz de Camargo;
Coronel do Exército André Luiz Garcia Furtado;
Tenente-Coronel do Exército Alex Marcos Barbosa Santos;
Tenente-Coronel do Corpo de Bombeiros do DF, Marcus Vinícius Braz de Camargo;
Capitão do Exército Adilson Rodrigues da Silva;
Sargento da Aeronáutica Laércio da Costa Júnior.
Sargento da Aeronáutica Laércio da Costa Júnior.
Gonçalves Dias prestou depoimento na sexta-feira, 21. Ele negou ser conivente às invasões golpistas e justificou estar no circuito interno do Planalto. Ele disse que estava fazendo "gerenciamento de crise".
"Indagado porque, no 3° e 4° pisos, conduziu as pessoas e não efetuou pessoalmente a prisão, respondeu que estava fazendo um gerenciamento de crise e essas pessoas seriam presas pelos agentes de segurança no 2° piso tão logo descessem, pois esse era o protocolo", registrou a Polícia Federal.
O que é o GSI?
"Indagado porque, no 3° e 4° pisos, conduziu as pessoas e não efetuou pessoalmente a prisão, respondeu que estava fazendo um gerenciamento de crise e essas pessoas seriam presas pelos agentes de segurança no 2° piso tão logo descessem, pois esse era o protocolo", registrou a Polícia Federal.
O que é o GSI?
O GSI é responsável por auxiliar diretamente o presidente da República nas suas atribuições, especialmente nas questões militares e de segurança.
Entre suas competências, também incluem a análise e o acompanhamento de assuntos com potencial de risco, a prevenção de ocorrências de crises e a coordenação do gerenciamento em caso de grave e iminente ameaça à estabilidade institucional.
O GSI cuida da segurança pessoal do presidente e do vice-presidente, de seus familiares, assim como dos palácios presidenciais e das residências oficiais.
8 de janeiro
Entre suas competências, também incluem a análise e o acompanhamento de assuntos com potencial de risco, a prevenção de ocorrências de crises e a coordenação do gerenciamento em caso de grave e iminente ameaça à estabilidade institucional.
O GSI cuida da segurança pessoal do presidente e do vice-presidente, de seus familiares, assim como dos palácios presidenciais e das residências oficiais.
8 de janeiro
Os prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos por bolsonaristas na tarde de 8 de janeiro. Eles protestaram contra a vitória de Lula e o uso das urnas eletrônicas.
Cerca de mil pessoas foram presas e levadas para a carceragem da Polícia Federal na capital. Algumas já foram liberadas por decisões do STF, enquanto outros ainda aguardam o pedido de habeas corpus.
Nesta semana, o STF tornou réus os primeiros 100 suspeitos de participarem dos ataques. Outros 200 golpistas devem ter os casos analisados a partir de terça-feira, 25.
Nesta semana, o STF tornou réus os primeiros 100 suspeitos de participarem dos ataques. Outros 200 golpistas devem ter os casos analisados a partir de terça-feira, 25.
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