Publicado 24/04/2023 22:04 | Atualizado 24/04/2023 22:09
Brasília - Zilda Arns foi incluída no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. A edição fica localizada no Panteão da Pátria e da Liberdade, no Distrito Federal. O nome da sanitarista e pediatra foi incluído após a assinatura da lei 14.552, sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão foi publicada nesta segunda-feira (24), no Diário Oficial da União.
Zilda Arns nasceu no dia 25 de agosto de 1934, no município de Forquilhinha, em Santa Catarina. Durante a carreira de pediatra e sanitarista, Arns lutou contra a desnutrição infantil e atuou na valorização do trabalho voluntário. Ela foi indicada 3 vezes ao Prêmio Nobel da Paz, e recebeu diversas homenagens no Brasil e no exterior. Arns foi uma das fundadoras da Pastoral da Criança.
A pediatra trabalhou no treinamento de novos voluntários em comunidades carentes, para que ensinassem às mães a utilizar o soro caseiro no combate de diarreia e desnutrição das crianças. A ação recebeu apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), e alcançou cerca de 72% do território nacional.
Arns trabalhou também na frente do combate à mortalidade infantil, promovendo ações que mitiguem a síndrome da morte súbita. Em 2009, na campanha promovida pela Pastoral da Criança, ela reforçou a necessidade de colocar os bebês para dormirem de barriga para cima, uma vez que apresentava evidências científicas de que a posição é mais segura.
A médica foi responsável pela criação da Pastoral da Pessoa Idosa em 2004, ao qual capacitou líderes da comunidade para trabalhar no auxílio de pessoas idosas no controle vacinal, evitar acidentes nas residências e conseguir identificar possíveis doenças físicas e emocionais. Atualmente, após quase 20 anos desde a criação do projeto, ele atende cerca de 100 mil pessoas em 579 municípios.
Arns morreu no dia 12 de janeiro de 2010, aos 75 anos, durante a missão de paz no Haiti. Ela estava na cidade de Porto Príncipe, quando um forte terremoto atingiu o local. A brasileira foi soterrada por escombros no desabamento da igreja ao qual fazia palestra.
A pediatra trabalhou no treinamento de novos voluntários em comunidades carentes, para que ensinassem às mães a utilizar o soro caseiro no combate de diarreia e desnutrição das crianças. A ação recebeu apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), e alcançou cerca de 72% do território nacional.
Arns trabalhou também na frente do combate à mortalidade infantil, promovendo ações que mitiguem a síndrome da morte súbita. Em 2009, na campanha promovida pela Pastoral da Criança, ela reforçou a necessidade de colocar os bebês para dormirem de barriga para cima, uma vez que apresentava evidências científicas de que a posição é mais segura.
A médica foi responsável pela criação da Pastoral da Pessoa Idosa em 2004, ao qual capacitou líderes da comunidade para trabalhar no auxílio de pessoas idosas no controle vacinal, evitar acidentes nas residências e conseguir identificar possíveis doenças físicas e emocionais. Atualmente, após quase 20 anos desde a criação do projeto, ele atende cerca de 100 mil pessoas em 579 municípios.
Arns morreu no dia 12 de janeiro de 2010, aos 75 anos, durante a missão de paz no Haiti. Ela estava na cidade de Porto Príncipe, quando um forte terremoto atingiu o local. A brasileira foi soterrada por escombros no desabamento da igreja ao qual fazia palestra.
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