Publicado 03/05/2023 15:51 | Atualizado 03/05/2023 15:55
O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira, 3, que todas as informações inseridas no sistema de registro de imunizações do Sistema Único de Saúde (SUS) são "rastreáveis e feitas mediante cadastro". Segundo a pasta, não há relato de "invasão externa ou de acesso sem cadastro ao sistema".
O comunicado acontece em meio à Operação Venire, deflagrada mais cedo pela Polícia Federal (PF), que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a covid-19 nos sistemas do ministério.
O comunicado acontece em meio à Operação Venire, deflagrada mais cedo pela Polícia Federal (PF), que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a covid-19 nos sistemas do ministério.
Foram expedidos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro. Entre os seis detidos na manhã desta quarta está o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Por meio de nota, o Ministério da Saúde ressaltou que mantém “rotina para a sua segurança” e que passa regularmente por auditorias. A pasta acrescentou que, desde o início das investigações, mantém conduta alinhada à Controladoria-Geral da União (CGU) e em consonância com a Lei de Acesso à Informação.
“O Ministério da Saúde informa que colabora com as investigações da Polícia Federal na forma da lei e segue à disposição das autoridades.”
Operação Venire
Por meio de nota, o Ministério da Saúde ressaltou que mantém “rotina para a sua segurança” e que passa regularmente por auditorias. A pasta acrescentou que, desde o início das investigações, mantém conduta alinhada à Controladoria-Geral da União (CGU) e em consonância com a Lei de Acesso à Informação.
“O Ministério da Saúde informa que colabora com as investigações da Polícia Federal na forma da lei e segue à disposição das autoridades.”
Operação Venire
A residência do ex-presidente Jair Bolsonaro foi alvo de um dos mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira. Os agentes também recolheram o celular de Bolsonaro.
"Nunca falei que tomei a vacina (de covid-19). Nunca me foi pedido cartão de vacinação nos Estados Unidos. Não existe adulteração de minha parte", disse o ex-presidente, ao deixar sua residência em Brasília, acompanhado de advogados.
Entre os seis detidos na operação, está o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. A informação foi confirmada pela defesa do ex-assessor.
De acordo com a PF, as inserções de dados falsos ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência “a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a covid-19 dos beneficiários".
“Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes impostas pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa”, completou a corporação.
"Nunca falei que tomei a vacina (de covid-19). Nunca me foi pedido cartão de vacinação nos Estados Unidos. Não existe adulteração de minha parte", disse o ex-presidente, ao deixar sua residência em Brasília, acompanhado de advogados.
Entre os seis detidos na operação, está o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. A informação foi confirmada pela defesa do ex-assessor.
De acordo com a PF, as inserções de dados falsos ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência “a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a covid-19 dos beneficiários".
“Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes impostas pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa”, completou a corporação.
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