Publicado 07/05/2023 11:59
A demissão do ex-secretário da Criança, Ariel de Castro, na última quinta-feira, 4, pelo ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, não foi bem recebida por entidades ligadas à área.
Em nota oficial a regional de São Paulo do Tortura Nunca Mais criticou a decisão.
"A sua exoneração, certamente, empobrece a atuação nessa área sensível da criança, embora façamos votos de que o ministério possa continuar cumprindo seu papel na defesa desse segmento mais fragilizado da população", apontou o documento assinado pelo presidente da regional de São Paulo, Paulo Sampaio, e pelos diretores executivos Rose Nogueira, Vilma Amaro Vagner Cano e Rosa Cantal.
Antes da demissão, o ministro Sílvio Almeida não gostou de não ter sido informado de que uma reunião da secretaria da Criança, ligada à sua pasta, foi acertada diretamente por Ariel de Castro, com a assessoria da primeira-dama, Janja Lula da Silva.
Oficialmente, a assessoria do ministério afirma que a decisão ocorre em razão de um necessário ajuste administrativo. Por enquanto, o cargo está sendo ocupado por Maria Luiza Moura Oliveira, atual diretora de Proteção da Criança e do Adolescente.
Ainda em nota, o Tortura Nunca Mais falou sobre o próximo nome para o cargo. “Esperamos que o atual ministro encontre um substituto à altura e que possa levar adiante as conquistas já obtidas nesses primeiros meses de governo democrático de Lula. Neste momento histórico de confronto com setores golpistas necessita de pessoas competentes e leais ao seu lado”, concluiu.
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