Publicado 09/05/2023 20:05 | Atualizado 09/05/2023 20:13
A autônoma baiana Andresa Fonseca, 27 anos, alega ter sido vítima de ofensas racistas em uma loja de conveniência em Salvador. Segundo a vítima, o fato ocorreu no fim da tarde de sábado, 6, quando Andresa estava sentada em uma mesa, fazendo um lanche. A acusada chegou e pediu que ela se retirasse, e passou a agredi-la verbalmente.
Em vídeo postado nas redes sociais pelo advogado da vítima, Tiago Merlo, a mulher diz que não suporta "gente escura", "eu odeio preto, não suporto". Ela afirma ser branca, caucasiana, do cabelo liso natural, sem química, e insiste que Andresa se retire da mesa.
O vídeo foi gravado pela própria vítima. A acusada continua com as ofensas mesmo depois de Andresa dizer que chamaria a polícia. "Não gosto de pessoas como você na minha mesa. Quem tem que se levantar e sair é você, porque eu não gosto de gente escura igual você", reafirma.
Em vídeo postado nas redes sociais pelo advogado da vítima, Tiago Merlo, a mulher diz que não suporta "gente escura", "eu odeio preto, não suporto". Ela afirma ser branca, caucasiana, do cabelo liso natural, sem química, e insiste que Andresa se retire da mesa.
O vídeo foi gravado pela própria vítima. A acusada continua com as ofensas mesmo depois de Andresa dizer que chamaria a polícia. "Não gosto de pessoas como você na minha mesa. Quem tem que se levantar e sair é você, porque eu não gosto de gente escura igual você", reafirma.
O Boletim de Ocorrência foi registrado no dia seguinte, na Delegacia Digital. "Para evitar mais aborrecimentos, me levantei, peguei um Uber e fui pra casa. Confesso que somente depois caiu a ficha da gravidade do crime que aquela mulher havia cometido contra mim", conta Andresa.
Por meio das redes sociais, ela e o advogado conseguiram descobrir o nome e o endereço da acusada, que foram repassados para a Polícia Civil. Segundo Andresa, familiares da agressora alegaram que ela sofre de transtornos mentais e faz tratamento psiquiátrico.
"O que eu espero é que a polícia tome as providências cabíveis, ou que essa mulher seja internada para que não volte a agredir outra pessoa", disse Andresa.
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