Publicado 18/05/2023 14:58
Em 2000, o Congresso Nacional instituiu o 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data foi escolhida em memória de Araceli Cabrera Crespo, menina que foi vítima de assassinato há 50 anos, em Vitória.
Em 1973, o corpo de Araceli, que tinha 8 anos, foi encontrado dias após ela ter desaparecido na saída da escola. Pelos indícios, concluiu-se que ela foi violentada e morta. Dois herdeiros de famílias poderosas do Espírito Santo, Dante de Barros Michelini e Paulo Constanteen Helal, foram acusados de drogar, estuprar e matar a menina.
Além disso, o pai de um deles, Dante Brito Michelini, foi acusado de contribuir com o crime e usar sua influência para atrapalhar as investigações. Todos se declaravam inocentes e, apesar de terem sido condenados no primeiro julgamento, foram inocentados após recurso.
Por causa da impunidade e da grande visibilidade, o caso Araceli se tornou símbolo do combate à violência sexual contra crianças e adolescentes. Agora que o caso completa cinco décadas, os jornalistas capixabas Felipe Quintino e Katilaine Chagas lançaram o livro O Caso Araceli - Mistérios, Abusos e Impunidade, em que se debruçaram de maneira inédita sobre o processo judicial, além de entrevistar testemunhas e analisar a cobertura jornalística do crime.
Por causa da impunidade e da grande visibilidade, o caso Araceli se tornou símbolo do combate à violência sexual contra crianças e adolescentes. Agora que o caso completa cinco décadas, os jornalistas capixabas Felipe Quintino e Katilaine Chagas lançaram o livro O Caso Araceli - Mistérios, Abusos e Impunidade, em que se debruçaram de maneira inédita sobre o processo judicial, além de entrevistar testemunhas e analisar a cobertura jornalística do crime.
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