Publicado 18/05/2023 15:49
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ficou em silêncio durante depoimento na tarde desta quinta-feira, 18, na sede da Polícia Federal (PF). Preso há 15 dias, Mauro Cid é investigado por supostas fraudes na emissão de certificados de vacinação contra a covid-19.
O tenente-coronel chegou a sede da PF por volta das 14h e saiu 40 minutos depois. Ele foi escoltado por homens da Polícia do Exército. O advogado do militar, Bernardo Fenelon, deixou o local sem falar com a imprensa. Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro temiam que, em caso de responder aos questionamento dos investigadores, Cid poderia acabar incriminando Bolsonaro.
Cid é suspeito de ser responsável pelos certificados de vacinação no nome dele e de sua esposa; bem como do ex-presidente Bolsonaro e de sua filha menor de idade.
A PF quer obter também esclarecimentos sobre indícios obtidos durante a Operação Venire, segundo os quais Cid teria feito movimentações financeiras para pagar dívidas da família de Bolsonaro.
Operação Venire
A PF quer obter também esclarecimentos sobre indícios obtidos durante a Operação Venire, segundo os quais Cid teria feito movimentações financeiras para pagar dívidas da família de Bolsonaro.
Operação Venire
Deflagrada no dia 3 de maio, a operação teve como um dos alvos de mandado de busca e apreensão a residência do ex-presidente Bolsonaro, que foi ouvido na tarde de terça-feira (16), por cerca de três horas e meia, pela PF.
A imunização teria sido feita na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Parque Peruche, em São Paulo, no dia 19 de julho de 2021. De acordo com o município, apesar de haver o registro do sistema Vacivida com o CPF de Bolsonaro, a UBS nunca fez atendimento de saúde ao ex-presidente, nem recebeu o lote da vacina citado no registro. Além disso, a profissional registrada como suposta vacinadora nunca trabalhou naquela unidade.
A Controladoria-Geral da União (CGU) informou haver uma investigação preliminar sumária (IPS) em curso, iniciada nos últimos dias do governo anterior, envolvendo denúncia de adulteração do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A imunização teria sido feita na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Parque Peruche, em São Paulo, no dia 19 de julho de 2021. De acordo com o município, apesar de haver o registro do sistema Vacivida com o CPF de Bolsonaro, a UBS nunca fez atendimento de saúde ao ex-presidente, nem recebeu o lote da vacina citado no registro. Além disso, a profissional registrada como suposta vacinadora nunca trabalhou naquela unidade.
A Controladoria-Geral da União (CGU) informou haver uma investigação preliminar sumária (IPS) em curso, iniciada nos últimos dias do governo anterior, envolvendo denúncia de adulteração do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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