Michelle afirma que relação que mantinha com Cid era 'nenhuma'Rovena Rosa/Agência Brasil
Publicado 19/05/2023 17:07
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Brasília - A presidente do PL Mulher e ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, cedeu uma entrevista à revista Veja, ao qual afirmou haver possibilidade dela se candidatar a um cargo público no Legislativo, mas sem especificar qual seria.
Michelle explica que a possibilidade vem crescendo após os ataques que tem sofrido. Ela comentou as críticas que os adversários vem lhe fazendo desde o início do ano. Com isso, a presidente do PL Mulher disse que isso tem motivado a sua entrada em uma futura eleição.
"Percebi que os ataques a mim aumentaram quando levantaram a possibilidade de uma candidatura. Hoje estou no PL porque acredito no propósito, na missão. Agora, se no meio do caminho o meu coração arder, eu posso até vir a ser candidata a um cargo do Legislativo", afirmou a ex-primeira-dama.
Outro ponto tocado por Michelle na entrevista é sobre as joias sauditas que o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu. Ela levanta que este é outro assunto que tem motivado ataques, afirmando que estão tentando a responsabilizar por algo que não tinha ciência.
"O erro aconteceu no fato de a assessoria do Ministério de Minas e Energia não ter comunicado a minha assessoria, já que era um presente endereçado à primeira-dama. A gente nunca ficou sabendo disso. No final de 2022, chegou aquele kit masculino no Alvorada. Se chegou ali, já tinha passado por todo um trâmite da Presidência da República. Nunca vi, não sei nem qual é o modelo, e tem gente que acha que eu estou com elas."
A ex-primeira-dama fez questão de negar que tenha tido contato direto com ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. Ele está preso desde o dia 3 de maio, e segue sendo investigado no inquérito de inclusão de informações falsas no cartão de vacinação de familiares dele e do ex-presidente. Ela é categórica e afirmar que a relação que mantinha com Cid era "nenhuma".
"O meu contato com ele se dava por meio das minhas assessoras. Ele pagava minhas contas pessoais porque era ele que ficava com o cartão da conta-corrente do meu marido", completa a presidente do PL Mulher.
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