Publicado 22/05/2023 14:41
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para que mais 250 pessoas tornem-se réus no caso dos atos golpistas do dia 8 de janeiro. A partir disso, a Corte indiciou mais de mil pessoas ligadas com a depredação da Praça dos Três Poderes.
A votação segue até as 23h59 desta segunda-feira, 22, em um plenário virtual. O STF tem analisado um quinto bloco de denúncias contra os envolvidos na invasão, autores intelectuais e incitadores dos atos de depredação . No momento, o placar marca 7x1 para serem incluídos no processo as 250 pessoas. Os ministros Dias Toffoli, Rosa Weber, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Roberto Barroso, Fachin e Alexandre de Moraes — relator do caso — votaram a favor da inclusão, enquanto Nunes Marques foi contra.
Com a decisão da Corte , 1.045 pessoas tornam-se réus no caso, sendo acusados pela destruição dos prédios da Praça dos Três Poderes. A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou 1.390 pessoas pelos ataques.
Este bloco de denunciados analisados pelos ministros são os chamados de "autores intelectuais". Isso significa que tais pessoas instigaram os atos golpistas . A grande maioria dos incitadores seguem soltos e respondendo em liberdade.
Este bloco de denunciados analisados pelos ministros são os chamados de "autores intelectuais". Isso significa que tais pessoas instigaram os atos golpistas . A grande maioria dos incitadores seguem soltos e respondendo em liberdade.
Este não é o último bloco de possíveis réus que será analisado pelo STF. A partir desta terça-feira, 23, um sexto grupo de 131 pessoas serão pauta do plenário, que deverá votar até as 23h59 do dia 29 de maio. Este grupo também é formado por "autores intelectuais" e de instigadores dos atos golpistas. Eles são denunciados por incitação ao crime e associação criminosa.
A PGR denunciou os grupos por: associação criminosa armada; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; deterioração de patrimônio tombado; e dano qualificado pela violência. Vale ressaltar que o último leva um agravamento por ter ameaça com a utilização de produtos inflamáveis contra o patrimônio da União, tendo um considerável prejuízo para a vítima.
A PGR denunciou os grupos por: associação criminosa armada; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; deterioração de patrimônio tombado; e dano qualificado pela violência. Vale ressaltar que o último leva um agravamento por ter ameaça com a utilização de produtos inflamáveis contra o patrimônio da União, tendo um considerável prejuízo para a vítima.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.