Publicado 23/05/2023 18:18
Brasília - A deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP) teve o microfone cortado pelo Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), presidente da CPI do MST, após inserir na sua fala a informação de que ele voltou a ser investigado pela Polícia Federal por conta da suspeita de envolvimento em atos golpistas.
"Acabou de sair a noticia de que o Moraes autoriza a Polícia Federal a retomar a investigação do presidente da CPI do MST pela participação em atos antidemocráticos. Que até agora o senhor estava dizendo que era mentira", dizia a parlamentar quando, neste momento, teve o áudio interrompido por Zucco.
Logo na sequência, o Tenente-coronel afirma que não iria permitir o que chamou de "ataques pessoais", e que o assunto levantado pela deputada do PSOL não era pauta da CPI em questão.
"Deputada Sâmia, eu aceitei a questão de ordem do deputado Kim. Nós não vamos permitir ataques pessoais. Sobre essa nota que a senhora falou, já tinha sido publicada. Deputada Sâmia, isso não é pauta dessa CPI", ressaltou o presidente da Comissão.
Investigação contra presidente da CPI
"Acabou de sair a noticia de que o Moraes autoriza a Polícia Federal a retomar a investigação do presidente da CPI do MST pela participação em atos antidemocráticos. Que até agora o senhor estava dizendo que era mentira", dizia a parlamentar quando, neste momento, teve o áudio interrompido por Zucco.
Logo na sequência, o Tenente-coronel afirma que não iria permitir o que chamou de "ataques pessoais", e que o assunto levantado pela deputada do PSOL não era pauta da CPI em questão.
"Deputada Sâmia, eu aceitei a questão de ordem do deputado Kim. Nós não vamos permitir ataques pessoais. Sobre essa nota que a senhora falou, já tinha sido publicada. Deputada Sâmia, isso não é pauta dessa CPI", ressaltou o presidente da Comissão.
Investigação contra presidente da CPI
A decisão de retomar a investigação contra o parlamentar do Republicanos foi dada nesta terça-feira (23) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O inquérito é sobre a suspeita de apoio, incentivo e patrocínio a atos antidemocráticos no Rio Grande do Sul e em Brasília contra as urnas eletrônicas e o resultado da eleição presidencial do ano passado, que terminou na vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O presidente da CPI do MST é investigado após um trabalho que teve início no estado gaúcho. As investigações foram paralisadas porque o Tribunal Regional Federal da Quarta Região teve o entendimento que Zucco, por ser deputado federal, possuía foro privilegiado.
O inquérito é sobre a suspeita de apoio, incentivo e patrocínio a atos antidemocráticos no Rio Grande do Sul e em Brasília contra as urnas eletrônicas e o resultado da eleição presidencial do ano passado, que terminou na vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O presidente da CPI do MST é investigado após um trabalho que teve início no estado gaúcho. As investigações foram paralisadas porque o Tribunal Regional Federal da Quarta Região teve o entendimento que Zucco, por ser deputado federal, possuía foro privilegiado.
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