Jair Bolsonaro muda e opinião e se rende ao potencial político da ex-primeira-dama Michelle BolsonaroWilson Dias/Agência Brasil
Publicado 24/05/2023 16:02
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Brasília - Jair Bolsonaro (PL) fez uma participação, nesta quarta-feira (24), no fim de uma reunião do PL Mulher, ala da legenda da qual a sua esposa, Michelle Bolsonaro, é líder. Na sua fala, o ex-presidente afirmou que há pouco tempo descobriu a "veia política" da sua companheira.

O vídeo com a fala do ex-chefe do Executivo do Brasil foi publicado nos Stories da conta oficial do PL Mulher no Instagram.

"Temos certeza de que podemos realmente buscar esse ponto de inflexão que precisamos para mudar o destino do Brasil. Acredito no país, em vocês. Na primeira-dama, que descobri há pouco tempo essa veia política nela", disse o ex-presidente.

"Obviamente, ninguém faz nada sozinho. Ela bem acompanhada pode fazer a diferença no futuro para todos nós. Temos certeza de que teremos também excelentes prefeitas eleitas no ano que vem", complementou.

O encontro em questão foi organizado por Michelle junto às deputadas federais eleitas pela sigla no pleito eleitoral do ano passado. Em um trecho da sua fala também divulgado nas redes sociais do partido, a ex-primeira-dama disse que o PL Mulher busca pessoas que queiram se candidatar à legenda.

"Essa é a primeira reunião com as nossas parlamentares para a gente falar sobre o novo momento do PL Mulher e também para sobre o nosso projeto, o 'Mulher que Faz Acontecer', projeto que vai buscar mulheres realizadores, mulheres que querem se filiar ao PL, mulheres que terão uma candidatura futura pelo nosso partido", destacou.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, tem planos ambiciosos e pretende explorar o potencial eleitoral da ex-primeira-dama, em especial entre os eleitores evangélicos. O cacique do Centrão sonha com a candidatura de Michelle como alternativa à concreta possibilidade de Bolsonaro ser condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, portanto, ficar inelegível para o próximo ciclo eleitoral. A investida, no entanto, não é aprovada pelos filhos de casamentos anteriores do ex-presidente: Flávio, Eduardo, Carlos e Renan Bolsonaro.
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