Publicado 25/05/2023 11:56
Os dois títulares do MDB que devem fazer parte da CPI dos Atos Golpistas foram indicados nesta quarta-feira, 24, pelo líder da legenda no Senado, Eduardo Braga (AM). Inicialmente cotados para assumir os papéis de destaque na comissão, Braga e Renan Calheiros (MDB-AL) ficaram de fora do grupo. A decisão ocorreu após uma reunião de senadores com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Veja quem serão os membros titulares pelo MDB:
Veja quem serão os membros titulares pelo MDB:
- Veneziano Vital do Rêgo (PB);
- Marcelo Castro (PI).
Suplentes:
- Fernando Dueire (PE);
- Giordano (SP);
Indicações são estratégia do partido
Segundo Eduardo Braga, a sigla ainda aguardava a definição de uma “estratégia” para atuação na CPI de 8 de janeiro para concluir as indicações. "Nós esperamos poder definir com o governo a estratégia. Nós precisamos ter certeza do que está sendo proposto. E pra isso é preciso botar votos”, declarou o emedebista.
De acordo com informações repassadas nos bastidores, Braga e Calheiros não foram indicados por conta do governo Lula não ter uma maioria consolidade no colegiado.
Até agora, pelo menos 15 dos 32 parlamentares que irão fazer parte da comissão são de partidos de base do governo. Outras oito vagas foram preenchidas por partidos considerados "independentes", o que inclui o União Brasil. Nove são da oposição.
O que ainda não foi resolvido pela Senado foi a presidência da CPI. O líder do MDB era o principal nome para comandar o colegiado entre os senadores. No entanto, entre os deputados, Anthur Maia (União-BA) é a preferência.
De acordo com informações repassadas nos bastidores, Braga e Calheiros não foram indicados por conta do governo Lula não ter uma maioria consolidade no colegiado.
Até agora, pelo menos 15 dos 32 parlamentares que irão fazer parte da comissão são de partidos de base do governo. Outras oito vagas foram preenchidas por partidos considerados "independentes", o que inclui o União Brasil. Nove são da oposição.
O que ainda não foi resolvido pela Senado foi a presidência da CPI. O líder do MDB era o principal nome para comandar o colegiado entre os senadores. No entanto, entre os deputados, Anthur Maia (União-BA) é a preferência.
Segundo Calheiros, a não definição da presidência foi um dos motivos para o MDB ter segurado as indicações. “Esse é um dos problemas porque a Câmara reivindica [a presidência]. Tem o candidato já, o Arthur Maia. É natural também que o Senado reivindique. E você tem o argumento para os dois lados”, explicou.
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