Publicado 26/05/2023 13:40 | Atualizado 26/05/2023 13:41
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou com o mandatário russo, Vladimir Putin, por telefone nesta sexta-feira, 26, e disse ter recusado o convite para o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo.
O petista afirmou que, durante a conversa, reiterou que continua à disposição, assim como a Índia, Indonésia e China, para falar com a Rússia e a Ucrânia em relação ao conflito entre os dois países. Putin deu sinais de querer a paz.
O petista afirmou que, durante a conversa, reiterou que continua à disposição, assim como a Índia, Indonésia e China, para falar com a Rússia e a Ucrânia em relação ao conflito entre os dois países. Putin deu sinais de querer a paz.
"Conversei agora por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Agradeci a um convite para ir ao Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, e respondi que não posso ir a Rússia nesse momento, mas reiterei a disposição do Brasil, junto com a Índia, Indonésia e China, de conversar com ambos os lados do conflito em busca da paz", escreveu Lula em seu perfil nas redes sociais.
O Kremlin afirmou que a Rússia está aberta ao diálogo sobre a guerra na Ucrânia. "O presidente da Rússia fez uma avaliação fundamental do desenvolvimento da situação em torno da Ucrânia, ao mesmo tempo em que confirmou a abertura do lado russo ao diálogo na via política e diplomática, que ainda está bloqueada por Kiev e seus patrocinadores ocidentais".
“Alguns aspectos atuais da parceria estratégica russo-brasileira foram discutidos, e o interesse mútuo foi expresso em seu desenvolvimento progressivo e no aprofundamento da cooperação prática em vários campos. A conversa foi construtiva e informativa”, acrescentou.
Lula e Zelensky
Na última semana, Lula participou do encontro da cúpula do G7 em Hiroshima, no Japão. Após a reunião de líderes, o mandatário havia programado conversar com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para discutir a guerra no país.
Ainda no domingo, 21, Lula disse não ter se encontrado com Zelensky, porque o ucraniano se atrasou para a reunião bilateral e depois não apareceu para conversar. O petista afirmou não ter ficado decepcionado, mas "chateado" com a ausência do ucraniano.
Lula demonstrou despreocupação com a não reunião a sós com Zelensky. O governante relatou que tanto ele quanto o presidente ucraniano escutaram um ao outro durante audiência com vários líderes mundiais que participaram da cúpula do G7, em Hiroshima, no Japão.
Ainda no domingo, 21, Lula disse não ter se encontrado com Zelensky, porque o ucraniano se atrasou para a reunião bilateral e depois não apareceu para conversar. O petista afirmou não ter ficado decepcionado, mas "chateado" com a ausência do ucraniano.
Lula demonstrou despreocupação com a não reunião a sós com Zelensky. O governante relatou que tanto ele quanto o presidente ucraniano escutaram um ao outro durante audiência com vários líderes mundiais que participaram da cúpula do G7, em Hiroshima, no Japão.
Dois dias depois, em entrevista à rádio ucraniana Liberty , o vice-chefe do Gabinete do Presidente da Ucrânia, Ihor Zhovkva, disse que o encontro entre os líderes não ocorreu devido a um "descompasso de agenda".
"Nada aconteceu com o presidente do Brasil. Na diplomacia, existe uma incompatibilidade de cronograma. Foi o que aconteceu", disse Zhovkva, destacando que o país quer ouvir a proposta de paz do Brasil.
"Acho que haverá uma oportunidade em plataformas internacionais relevantes para falar sobre como o Brasil realmente vê o que está acontecendo na Ucrânia. Se este país apresentar propostas de paz apropriadas, deve entender que essas propostas devem formar a base ou fazer parte do plano ucraniano, a fórmula ucraniana para a paz", acrescentou.
"Nada aconteceu com o presidente do Brasil. Na diplomacia, existe uma incompatibilidade de cronograma. Foi o que aconteceu", disse Zhovkva, destacando que o país quer ouvir a proposta de paz do Brasil.
"Acho que haverá uma oportunidade em plataformas internacionais relevantes para falar sobre como o Brasil realmente vê o que está acontecendo na Ucrânia. Se este país apresentar propostas de paz apropriadas, deve entender que essas propostas devem formar a base ou fazer parte do plano ucraniano, a fórmula ucraniana para a paz", acrescentou.
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