Publicado 30/05/2023 17:47 | Atualizado 30/05/2023 17:48
O Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, anunciou nesta terça-feira, 30, que o governo irá sustentar a aprovação da MP dos ministérios "do jeito que está". O texto, de autoria do deputado relator Isnaldo Bulhões (MDB-AL), esvazia as pastas do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas.
A afirmação de Padilha contradiz a versão dada pelo presidente Lula às ministras Marina Silva e Sonia Guajajara. Na ocasião, o petista disse que está comprometido a trabalhar com o Congresso para reverter a desidratação das duas pastas.
A afirmação de Padilha contradiz a versão dada pelo presidente Lula às ministras Marina Silva e Sonia Guajajara. Na ocasião, o petista disse que está comprometido a trabalhar com o Congresso para reverter a desidratação das duas pastas.
A reestruturação dos ministérios de Meio Ambiente e Povos Indígenas tem causado descontentamento e controvérsia dentro do governo.
Padilha reconheceu que a versão atual não é perfeita, mas afirmou que o governo apoiará a aprovação do texto com as alterações na Câmara. Ele parabenizou o relator e mencionou que existem pontos em que o governo pode não concordar, mas ainda assim defenderá o relatório.
“Não acho que é o melhor, o ideal, mas vamos defender o relatório. Já fizemos isso na comissão mista. Tenho certeza da responsabilidade do Congresso de concluir essa votação", afirmou Padilha.
O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), anunciou que os líderes da base instruíram a bancada a votar favoravelmente à proposta, mas estão em diálogo com o relator para possíveis ajustes no texto.
A discussão gira em torno da possibilidade de apresentar destaques e buscar ajustes até a noite, sem obstruir a tramitação para que seja possível votar tudo ainda na terça-feira, 30. “Não vamos penalizar nenhum compromisso do governo com a agenda ambiental, o que é preciso é aprovar a MP”, afirmou Guimarães.
A data para votação definitiva da MP é nesta quinta-feira, 1º — caso contrário, ela perde validade na íntegra.
Padilha reconheceu que a versão atual não é perfeita, mas afirmou que o governo apoiará a aprovação do texto com as alterações na Câmara. Ele parabenizou o relator e mencionou que existem pontos em que o governo pode não concordar, mas ainda assim defenderá o relatório.
“Não acho que é o melhor, o ideal, mas vamos defender o relatório. Já fizemos isso na comissão mista. Tenho certeza da responsabilidade do Congresso de concluir essa votação", afirmou Padilha.
O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), anunciou que os líderes da base instruíram a bancada a votar favoravelmente à proposta, mas estão em diálogo com o relator para possíveis ajustes no texto.
A discussão gira em torno da possibilidade de apresentar destaques e buscar ajustes até a noite, sem obstruir a tramitação para que seja possível votar tudo ainda na terça-feira, 30. “Não vamos penalizar nenhum compromisso do governo com a agenda ambiental, o que é preciso é aprovar a MP”, afirmou Guimarães.
A data para votação definitiva da MP é nesta quinta-feira, 1º — caso contrário, ela perde validade na íntegra.
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