Publicado 02/06/2023 22:57 | Atualizado 02/06/2023 22:58
João Pessoa - A Justiça da Paraíba ordenou a prisão de Otalício de Sousa Abreu, principal suspeito de ter assassinado o próprio primo, o agricultor Edvan de Sousa Abreu, na madrugada do último sábado (27), em um sítio onde moravam na zona rural de São João do Rio do Peixe (PB). O acusado está foragido.
A vítima, que trabalhava como agricultor, era eleitor e apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Já o suspeito é defensor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ).
De acordo com informações divulgadas pelo delegado titular do inquérito, Francisco Filho, da Polícia Civil da Paraíba,o caso está sendo investigado como homicídio por motivação política.
Segundo as apurações, os parentes começaram a brigar por causa de política durante as eleições presidenciais de 2022. Eles então resolveram apostar quem seria o candidato vencedor.
Com a vitória de Lula no segundo turno, o primo bolsonarista precisou depositar R$ 1 mil na conta de Edvan. Porém, Otalício estaria muito incomodado com o fato do primo ter zombado dele “por ter pedido” a aposta.
Depois de um tempo sem conversarem sobre política, os primos se encontraram no último sábado, segundo o delegado Francisco Filho. Durante uma conversa no bar, os dois brigaram por causa de Lula e Bolsonaro.
O momento do crime
O investigador contou que, após a briga, Otalício saiu do bar, foi até a sua casa, pegou uma arma e retornou ao estabelecimento que começou a confusão. Sem pensar duas vezes, o acusado atirou diversas vezes contra Edvan.
Agora a polícia procura o suspeito para prendê-lo e fazê-lo responder pelo crime.
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