Publicado 08/06/2023 13:04 | Atualizado 08/06/2023 13:07
Milhares de evangélicos participam nesta quinta-feira, 8, da Marcha para Jesus, feriado de Corpus Christi, em São Paulo. O ato teve início às 10h, na região central, e seguiu em passeata em direção à Praça Heróis da Força Expedicionária, próximo ao Campo de Marte, na Zona Norte da cidade.
Trios elétricos animam o público com músicas religiosas durante a caminhada. Ao chegar ao ponto final do trajeto, o público encontrará um palco onde cantoras e cantores de estilo gospel se apresentarão.
A primeira edição da marcha ocorreu em 1993, quando um grupo de pessoas organizou uma passeata a partir da Avenida Paulista, desceu a Avenida Brigadeiro Luís Antonio e chegou até o Anhangabaú. A ação já foi realizada em outros países como Argentina, Canadá, Colômbia, Cuba, Estados Unidos, Finlândia, França, Itália, Japão, Moçambique, Rússia e outros, segundo organizadores.
Atrações confirmadas:
- Anderson Freire
- Bruna Karla
- Daniela Araújo
- Fernanda Brum
- Gabriel Guedes
- Julia Vitória
- Lukas Agustinho
- Marcus Salles
- Mari Borges
- Maria Marçal
- New Id
- Pastor Lucas
- Pedras Vivas
- Renascer Praise
- Sarah Beatriz
- Thalles Roberto
- Theo Rubia
- Ton Carfi
- Victin
- Brandin Reed (internacional)
- Lakewood Music (internacional)
- Bruna Karla
- Daniela Araújo
- Fernanda Brum
- Gabriel Guedes
- Julia Vitória
- Lukas Agustinho
- Marcus Salles
- Mari Borges
- Maria Marçal
- New Id
- Pastor Lucas
- Pedras Vivas
- Renascer Praise
- Sarah Beatriz
- Thalles Roberto
- Theo Rubia
- Ton Carfi
- Victin
- Brandin Reed (internacional)
- Lakewood Music (internacional)
Participação de políticos
Neste ano, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que participou em diversas edições da Marcha, não estará. Convidado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também não acompanhará o evento que reúne milhares de pessoas na capital paulista. O governador Tarcísio de Freitas e aliados estarão no evento. O senador Marcos Pontes (PL-SP) também confirmou presença.
O organizador da Marcha, Apóstolo Estevam Hernandes, sustentou que o ato não tem caráter político, e disse que Lula seria bem recebido pelos evangélicos se estivesse presente. Ele disse que o petista não recusou estar no ato.
"Lula mandou uma carta muito bem elaborada, reconhecendo a importância da Marcha e se colocando à disposição. Por força de compromissos, ele não veio. Nós gostaríamos que ele viesse, por isso mandamos o convite. O receberíamos como presidente, com muita alegria, porque a marcha é apartidária", disse.
Na carta citada por Estevam, Lula disse que um dos seus "maiores orgulhos" foi ter sancionado a lei que estabelece o Dia Nacional da Marcha para Jesus. O documento não faz menção à justificativa para a ausência e aponta que a deputada federal Benedita da Silva e o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, o representarão no evento. Eles estarão no palco montado no Campo de Marte às 14h.
"Aqui tem pessoas que não gostam do Lula e gostam do Bolsonaro e vice-versa. A gente não alimenta esse tipo de coisa (rixa política) no povo. Claro que temos posicionamentos pessoais e valores", completou Estevam Hernandes.
Ele disse que não convidou Bolsonaro pessoalmente neste ano, mas que a organização do evento o fez. O apóstolo apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro em 2022, ano de disputa eleitoral. Na ocasião, a Marcha para Jesus contou com a participação do então presidente Jair Bolsonaro, candidato que tinha maior apoio entre os evangélicos. No ato, Bolsonaro pregou que estava em curso uma luta "do bem contra o mal".
O organizador da Marcha, Apóstolo Estevam Hernandes, sustentou que o ato não tem caráter político, e disse que Lula seria bem recebido pelos evangélicos se estivesse presente. Ele disse que o petista não recusou estar no ato.
"Lula mandou uma carta muito bem elaborada, reconhecendo a importância da Marcha e se colocando à disposição. Por força de compromissos, ele não veio. Nós gostaríamos que ele viesse, por isso mandamos o convite. O receberíamos como presidente, com muita alegria, porque a marcha é apartidária", disse.
Na carta citada por Estevam, Lula disse que um dos seus "maiores orgulhos" foi ter sancionado a lei que estabelece o Dia Nacional da Marcha para Jesus. O documento não faz menção à justificativa para a ausência e aponta que a deputada federal Benedita da Silva e o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, o representarão no evento. Eles estarão no palco montado no Campo de Marte às 14h.
"Aqui tem pessoas que não gostam do Lula e gostam do Bolsonaro e vice-versa. A gente não alimenta esse tipo de coisa (rixa política) no povo. Claro que temos posicionamentos pessoais e valores", completou Estevam Hernandes.
Ele disse que não convidou Bolsonaro pessoalmente neste ano, mas que a organização do evento o fez. O apóstolo apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro em 2022, ano de disputa eleitoral. Na ocasião, a Marcha para Jesus contou com a participação do então presidente Jair Bolsonaro, candidato que tinha maior apoio entre os evangélicos. No ato, Bolsonaro pregou que estava em curso uma luta "do bem contra o mal".
"Somos contra o aborto, somos contra a ideologia de gênero, somos contra a liberação das drogas, somos defensores da família brasileira. Nós somos a maioria do país, a maioria do bem, e, nessa guerra do bem contra o mal, o bem vencerá", disse Bolsonaro a apoiadores.
*Com informações do Estadão conteúdo
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