Publicado 15/06/2023 12:38 | Atualizado 15/06/2023 12:40
De acordo com os dados da plataforma epharma, as unidades vendidas de antibióticos somadas de janeiro a abril deste ano tiveram um aumento de 108%, comparado ao mesmo período de 2022, quando o crescimento foi de 12%. A informação ligou o sinal de alerta entre os especialistas da área de saúde.
“Este dado nos traz um alerta de que o uso de antibióticos deve ser feito sempre com prescrição médica e acompanhado por um profissional da saúde para evitar a interrupção do tratamento e a utilização inadequada das doses do medicamento. A automedicação pode causar dependência, potencializar os sintomas e ainda criar resistência das bactérias aos antibióticos”, explica Bruna De Vivo, farmacêutica e diretora associada de marketing e produtos da epharma, empresa especializada no delivery de medicamentos.
Especialistas em saúde alertam que o uso extensivo de antibióticos pode levar ao desenvolvimento de novas cepas de bactérias resistentes aos tratamentos disponíveis. Isso pode gerar complicações das doenças infecciosas e levar a internações hospitalares prolongadas, resultando no aumento dos custos de saúde. Além disso, bactérias resistentes a antibióticos podem se espalhar com facilidade e comprometer a segurança da saúde da população e do meio ambiente.
Para a infectologista Ana Carina Serfaty da Silva, o aumento crescente do consumo de antimicrobianos de forma indiscriminada é preocupante porque a resistência de bactérias pelo uso inadequado de antibióticos contribuiria com aumento de taxa de morbimortalidade em decorrência da sepse. Segundo ela, educar as pessoas precisam compreender os riscos do uso indiscriminado do medicamento. “Necessitamos do empenho de diversas esferas da sociedade para conseguirmos ter um excelente gerenciamento dos antimicrobianos consumidos”, alerta.
Confira algumas dicas da infectologista
- Não realizar a automedicação de antimicrobianos;
“Este dado nos traz um alerta de que o uso de antibióticos deve ser feito sempre com prescrição médica e acompanhado por um profissional da saúde para evitar a interrupção do tratamento e a utilização inadequada das doses do medicamento. A automedicação pode causar dependência, potencializar os sintomas e ainda criar resistência das bactérias aos antibióticos”, explica Bruna De Vivo, farmacêutica e diretora associada de marketing e produtos da epharma, empresa especializada no delivery de medicamentos.
Especialistas em saúde alertam que o uso extensivo de antibióticos pode levar ao desenvolvimento de novas cepas de bactérias resistentes aos tratamentos disponíveis. Isso pode gerar complicações das doenças infecciosas e levar a internações hospitalares prolongadas, resultando no aumento dos custos de saúde. Além disso, bactérias resistentes a antibióticos podem se espalhar com facilidade e comprometer a segurança da saúde da população e do meio ambiente.
Para a infectologista Ana Carina Serfaty da Silva, o aumento crescente do consumo de antimicrobianos de forma indiscriminada é preocupante porque a resistência de bactérias pelo uso inadequado de antibióticos contribuiria com aumento de taxa de morbimortalidade em decorrência da sepse. Segundo ela, educar as pessoas precisam compreender os riscos do uso indiscriminado do medicamento. “Necessitamos do empenho de diversas esferas da sociedade para conseguirmos ter um excelente gerenciamento dos antimicrobianos consumidos”, alerta.
Confira algumas dicas da infectologista
- Não realizar a automedicação de antimicrobianos;
- Consumir o antibiótico da forma adequada como orientado pelo médico na receita, seguindo os horários e duração indicada;
- Não tratar infecções virais com antibióticos, pois eles não possuem efeito sobre os vírus;
- Não interromper o tratamento sem a devida orientação, mesmo que sinta melhora dos sintomas;
- Aderir à prática de higienizar as mãos sempre que necessário;
- Cobrindo a boca com a parte interna do braço quando for tossir ou espirrar;
- Ampliar cobertura vacinal;
- Campanha educacional para orientar a população sobre os antimicrobianos e, principalmente, medidas de prevenção de doenças infectocontagiosas;
- Realizar o descarte do antibiótico de forma adequada em postos de coletas presentes em postos de saúde e farmácias;
- Cuidar da saúde do animal de estimação;
- Desenvolver estudos científicos sobre o gerenciamento de antimicrobianos.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.