Publicado 15/06/2023 17:22
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, ordenou nesta quinta-feira (15) que o apresentador e influenciador digital Bruno Monteiro Aiub, mais conhecido como Monark, preste depoimento à Polícia Federal em até cinco dias.
A determinação ocorreu no inquérito que investiga as ações antidemocráticas e terroristas de 8 de janeiro. Na ocasião, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. Mais de mil pessoas foram presas.
Na quarta (14), Moraes já tinha mandado bloquear as contas do podcaster em cinco plataformas de redes sociais e aplicativos. O magistrado alegou que o influenciador estava compartilhando informações falsas sobre o STF e o Tribunal Superior Eleitoral, além de ter descumprido uma determinação de bloqueio anteriormente estabelecida.
A medida atinge os perfis de Monark no Instagram, Telegram, Twitter, Discord e Rumble. As contas no Twitter e Instagram já foram bloqueadas.
O ministro justificou sua decisão afirmando que é necessário interromper qualquer propagação de discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática por meio do bloqueio das contas em redes sociais.
A determinação de Moraes foi tomada após a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE informar que Monark conduziu uma entrevista com o deputado federal Filipe Barros (PL-PR), na qual foram disseminadas "notícias falsas sobre a integridade das instituições eleitorais".
Após os eventos golpistas de 8 de janeiro, Moraes já havia ordenado o bloqueio das contas do podcaster no Youtube, Instagram, Telegram, Twitter, TikTok e Rumble. No entanto, Monark criou novos perfis.
Ao criar uma nova conta no Twitter, o próprio Monark mencionou o bloqueio, sugerindo que abriu o perfil porque "aparentemente a minha censura nas redes sociais será permanente".
Monark e a polêmica do nazismo
A determinação ocorreu no inquérito que investiga as ações antidemocráticas e terroristas de 8 de janeiro. Na ocasião, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. Mais de mil pessoas foram presas.
Na quarta (14), Moraes já tinha mandado bloquear as contas do podcaster em cinco plataformas de redes sociais e aplicativos. O magistrado alegou que o influenciador estava compartilhando informações falsas sobre o STF e o Tribunal Superior Eleitoral, além de ter descumprido uma determinação de bloqueio anteriormente estabelecida.
A medida atinge os perfis de Monark no Instagram, Telegram, Twitter, Discord e Rumble. As contas no Twitter e Instagram já foram bloqueadas.
O ministro justificou sua decisão afirmando que é necessário interromper qualquer propagação de discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática por meio do bloqueio das contas em redes sociais.
A determinação de Moraes foi tomada após a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE informar que Monark conduziu uma entrevista com o deputado federal Filipe Barros (PL-PR), na qual foram disseminadas "notícias falsas sobre a integridade das instituições eleitorais".
Após os eventos golpistas de 8 de janeiro, Moraes já havia ordenado o bloqueio das contas do podcaster no Youtube, Instagram, Telegram, Twitter, TikTok e Rumble. No entanto, Monark criou novos perfis.
Ao criar uma nova conta no Twitter, o próprio Monark mencionou o bloqueio, sugerindo que abriu o perfil porque "aparentemente a minha censura nas redes sociais será permanente".
Monark e a polêmica do nazismo
Em fevereiro do ano passado, Monark saiu do podcast Flow após defender em um dos episódios do programa a existência de um partido nazista, o que não é permitido no Brasil por lei.
O episódio causou muita polêmica, já que o influenciador era um dos principais nomes do mundo digital do país.
Após receber muitas críticas, Monark se desculpou e afirmou que estava bêbado quando deu a opinião. Em seu argumento, relatou que poderia ter usado outro exemplo para defender "a liberdade de expressão".
O episódio causou muita polêmica, já que o influenciador era um dos principais nomes do mundo digital do país.
Após receber muitas críticas, Monark se desculpou e afirmou que estava bêbado quando deu a opinião. Em seu argumento, relatou que poderia ter usado outro exemplo para defender "a liberdade de expressão".
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.