Publicado 20/06/2023 13:08
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou, na manhã desta terça-feira, 20, uma operação contra uma dupla de hackers que comercializava dados sigilosos de autoridades públicas na internet. Os oficiais cumprem mandados de prisão temporária, busca e apreensão, bloqueio de contas bancárias e derrubada dos sites. Os dados vazados pelos criminosos incluem números de celular, endereços residenciais, e-mail, fotos, assinaturas digitalizadas, cópias de CNH e nome de vizinhos.
Na lista dos dados expostos pelos suspeitos, figura o nome do governador Ibaneis Rocha (MDB), de deputados distritais e federais e de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Junto às autoridades, mais de 200 milhões de pessoas tiveram os dados comercializados na internet para a prática de golpes, cujas informações estavam em um site, organizados "de maneira profissional". A partir disso, os criminosos podiam levantar a vida das vítimas com "apenas alguns cliques".
Na lista dos dados expostos pelos suspeitos, figura o nome do governador Ibaneis Rocha (MDB), de deputados distritais e federais e de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Junto às autoridades, mais de 200 milhões de pessoas tiveram os dados comercializados na internet para a prática de golpes, cujas informações estavam em um site, organizados "de maneira profissional". A partir disso, os criminosos podiam levantar a vida das vítimas com "apenas alguns cliques".
Os policiais descobriram que os dados de moradores da capital eram comercializados na "darknet" – forma de se conectar à internet de maneira anônima, sem a localização através de mecanismos de busca, como o Google – por meio de "painéis de consulta".
Segundo a PCDF, esses dados estavam em comercialização para uma "infinidade de fraudes eletrônicas, elaboração de dossiês contra autoridades públicas e violação das intimidades dos cidadãos". Os investigadores não divulgaram o nome dos alvos, e o caso veio à tona após a prisão de golpistas feita pela 9ª Delegacia de Polícia, no Lago Norte, em Brasília.
Segundo a PCDF, esses dados estavam em comercialização para uma "infinidade de fraudes eletrônicas, elaboração de dossiês contra autoridades públicas e violação das intimidades dos cidadãos". Os investigadores não divulgaram o nome dos alvos, e o caso veio à tona após a prisão de golpistas feita pela 9ª Delegacia de Polícia, no Lago Norte, em Brasília.
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