Publicado 21/06/2023 19:14
Brasília - O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) atacou nesta quarta-feira (21) o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na véspera da Corte começar o julgamento que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) inelegível por oito anos. Ele também elogiou Cristiano Zanin, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) há uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal).
O parlamentar perguntou ao advogado sobre o processo do pai e comparou o caso com o da chapa Dilma-Temer.
“Eu quero crer que o TSE, em especial o ministro Alexandre de Moraes julgará uma ação movida pelo PDT com a mesma lisura que julgou a ação do PSDB em 2017, que manteve Temer no poder e, graças a isso, Alexandre de Moraes hoje é ministro do Supremo Tribunal Federal”, falou Flávio.
“É uma pescaria, como chamado no mundo jurídico, na qual se joga uma rede, puxa e se vê o que é que vem agarrado nela, mesmo sem fundamento nenhum. Sabe como é que é, quando se diz que vai buscar o cartão de vacinação na casa de alguém parar pegar o telefone celular?”, indagou o senador.
Ele se referiu ao fato de Mauro Cid, ex-ajudante-geral de Bolsonaro, acusado de ter falsificado o cartão de vacinação dele, do ex-presidente e de seus familiares. Flávio também usou o exemplo para criticar o fato do ministro Benedito Gonçalves levar em consideração a minuta de golpe achada na residência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, não se restringindo apenas a reunião com embaixadores.
Zanin afirmou que não pode se aprofundar no inquérito, porque não tem conhecimento profundo do processo, mas explicou que inclusão de novas provas pode ocorrer, desde que não prejudique a ação.
“De forma geral, os processos têm um rito e cada fase encerrada não deve ser reaberta. É o que se chama preclusão. Excepcionalmente, e desde que não haja prejuízo ao processo, o juiz ou relator do caso, pode entender que é possível a juntada posterior de algum material. A regra, a meu ver, deve ser a observância do rito e do processo, que sempre anda para a frente", relatou.
Bolsonaro será julgado a partir desta quinta-feira, 21, por uma reunião com embaixadores no Palácio do Alvorada no ano passado. Ele é acusado de abuso de poder político e utilização indevida dos meios de comunicação do governo federal para propagar fake news sobre o processo eleitoral do Brasil.
Flávio Bolsonaro elogia Zanin
O parlamentar perguntou ao advogado sobre o processo do pai e comparou o caso com o da chapa Dilma-Temer.
“Eu quero crer que o TSE, em especial o ministro Alexandre de Moraes julgará uma ação movida pelo PDT com a mesma lisura que julgou a ação do PSDB em 2017, que manteve Temer no poder e, graças a isso, Alexandre de Moraes hoje é ministro do Supremo Tribunal Federal”, falou Flávio.
“É uma pescaria, como chamado no mundo jurídico, na qual se joga uma rede, puxa e se vê o que é que vem agarrado nela, mesmo sem fundamento nenhum. Sabe como é que é, quando se diz que vai buscar o cartão de vacinação na casa de alguém parar pegar o telefone celular?”, indagou o senador.
Ele se referiu ao fato de Mauro Cid, ex-ajudante-geral de Bolsonaro, acusado de ter falsificado o cartão de vacinação dele, do ex-presidente e de seus familiares. Flávio também usou o exemplo para criticar o fato do ministro Benedito Gonçalves levar em consideração a minuta de golpe achada na residência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, não se restringindo apenas a reunião com embaixadores.
Zanin afirmou que não pode se aprofundar no inquérito, porque não tem conhecimento profundo do processo, mas explicou que inclusão de novas provas pode ocorrer, desde que não prejudique a ação.
“De forma geral, os processos têm um rito e cada fase encerrada não deve ser reaberta. É o que se chama preclusão. Excepcionalmente, e desde que não haja prejuízo ao processo, o juiz ou relator do caso, pode entender que é possível a juntada posterior de algum material. A regra, a meu ver, deve ser a observância do rito e do processo, que sempre anda para a frente", relatou.
Bolsonaro será julgado a partir desta quinta-feira, 21, por uma reunião com embaixadores no Palácio do Alvorada no ano passado. Ele é acusado de abuso de poder político e utilização indevida dos meios de comunicação do governo federal para propagar fake news sobre o processo eleitoral do Brasil.
Flávio Bolsonaro elogia Zanin
O senador aproveitou a sabatina feita na CCJ para elogiar a indicação de Cristiano Zanin. Ele classificou o advogado como “garantista” e que é “algo louvável” a nomeação dele para estar no Supremo.
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou por 21 votos o nome de Zanin. Outros cinco parlamentares votaram contra e apenas um não se manifestou.
A indicação do advogado será votada no plenário da Casa ainda nesta quarta.
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou por 21 votos o nome de Zanin. Outros cinco parlamentares votaram contra e apenas um não se manifestou.
A indicação do advogado será votada no plenário da Casa ainda nesta quarta.
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