Publicado 03/07/2023 16:10
Salvador - O homem que teve o pênis cortado pela mulher falou a primeira vez sobre o caso. Em entrevista à Record TV, a vítima afirmou que foi obrigado a comer parte do órgão genital. O crime ocorreu entre os dias 12 e 17 de junho, em Salvador (BA). Segundo a polícia, na ocasião a mulher manteve a vítima em cárcere privado por cerca de cinco dias, período em que o agrediu, o medicou com comprimidos fortes e cortou o órgão genital dele.
"Foi tirado uma coisa forçada de mim, principalmente um órgão meu, que Deus me deu. Eu estou muito triste com o fato que aconteceu comigo, uma coisa que não foi justa. Estou precisando de apoio e ajuda [...] Naquele dia foi um terror, um desespero, pelo fato da situação. Fiquei preso, com os cadeados nas portas, não tive como pedir socorro, até que ela colocou sal em cima da situação, mas perdi muito sangue e tive um desmaio em seguida”, lembrou o homem, identificado como Edson.
Ainda de acordo com a polícia, a suspeita jogou sal para estancar o sangue e negou atendimento médico à vítima durante dois dias. Entretanto, posteriormente, ela chamou pessoas que frequentam uma igreja evangélica para irem até o local e, ao ver a situação do homem, uma delas acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O homem então foi encaminhado para o Hospital Clériston Andrade, onde ficou internado e já foi liberado.
A mulher fugiu, mas foi presa no Hospital Lopes Rodrigues nove dias após sumir. Em depoimento, ela negou que tenha cometido o crime. Depois ela mudou de versão e assumiu o ato.
De acordo com o delegado que investiga o caso, João Uzzum, o casal estava junto há oito anos, mas foram morar na mesma casa faz alguns meses. A suspeita tem histórico de agressão contra ex-companheiros e depois prestava queixas de lesão corporal contra eles em delegacias da cidade. A motivação do crime ainda está sendo investigada.
De acordo com o delegado que investiga o caso, João Uzzum, o casal estava junto há oito anos, mas foram morar na mesma casa faz alguns meses. A suspeita tem histórico de agressão contra ex-companheiros e depois prestava queixas de lesão corporal contra eles em delegacias da cidade. A motivação do crime ainda está sendo investigada.
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