Publicado 03/07/2023 16:52
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou durante uma entrevista concedida ao programa Pânico, da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 3, que está abalado mas ainda não está derrotado para que coloquem alguém no seu lugar.
Após ser considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro enfatizou que ainda está vivo e expressou sua insatisfação com a possibilidade de alguém tentar assumir seu papel como representante da direita nas eleições de 2026. "Estou na UTI, ainda não morri. Não é justo alguém querer dividir meu legado", disse Bolsonaro.
Após ser considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro enfatizou que ainda está vivo e expressou sua insatisfação com a possibilidade de alguém tentar assumir seu papel como representante da direita nas eleições de 2026. "Estou na UTI, ainda não morri. Não é justo alguém querer dividir meu legado", disse Bolsonaro.
Jair Bolsonaro tornou o primeiro ex-chefe de Estado na história do país a perder seus direitos políticos em um julgamento do TSE
A decisão ocorreu na sexta-feira, 30, quando a Justiça Eleitoral concluiu que Bolsonaro cometeu abuso de poder político e fez uso indevido dos meios de comunicação ao atacar, sem provas, as urnas eletrônicas durante uma reunião com embaixadores antes da campanha do ano passado.
Indagado sobre sua suposta "bala de prata" mencionada em uma entrevista à Folha de S.Paulo na semana anterior, em referência à próxima eleição presidencial, Bolsonaro chegou a dizer que "não vê ninguém", atualmente, com conhecimento suficiente sobre o país para poder substituí-lo.
Embora tenha citado os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Romeu Zema (Novo-MG) como lideranças da direita, o ex-presidente não os considera como possíveis sucessores de sua liderança na ala conservadora do Brasil. "Estou na UTI, ainda não morri. Não é justo alguém querer dividir meu legado", afirmou Bolsonaro.
Evitando dar conselhos diretamente a Zema, Bolsonaro pediu cautela aos potenciais sucessores, alertando que aqueles que se posicionarem como candidatos presidenciais desde já se tornarão alvos de ataques e enfrentarão um escrutínio mais intenso da sociedade.
A decisão ocorreu na sexta-feira, 30, quando a Justiça Eleitoral concluiu que Bolsonaro cometeu abuso de poder político e fez uso indevido dos meios de comunicação ao atacar, sem provas, as urnas eletrônicas durante uma reunião com embaixadores antes da campanha do ano passado.
Indagado sobre sua suposta "bala de prata" mencionada em uma entrevista à Folha de S.Paulo na semana anterior, em referência à próxima eleição presidencial, Bolsonaro chegou a dizer que "não vê ninguém", atualmente, com conhecimento suficiente sobre o país para poder substituí-lo.
Embora tenha citado os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Romeu Zema (Novo-MG) como lideranças da direita, o ex-presidente não os considera como possíveis sucessores de sua liderança na ala conservadora do Brasil. "Estou na UTI, ainda não morri. Não é justo alguém querer dividir meu legado", afirmou Bolsonaro.
Evitando dar conselhos diretamente a Zema, Bolsonaro pediu cautela aos potenciais sucessores, alertando que aqueles que se posicionarem como candidatos presidenciais desde já se tornarão alvos de ataques e enfrentarão um escrutínio mais intenso da sociedade.
"Eu não vou dar conselho para o Zema, mas quem largar na frente agora vai levar um tiro de bazuca. Então, vá com calma. Ainda há tempo. 2026 passa por 2024", disse ele.
O ex-presidente alegou que não foram seus apoiadores que provocaram atentados em Brasília em 8 de janeiro, quando manifestantes bolsonaristas invadiram a sede dos Três Poderes. Seus aliados têm tentado propagar a teoria de que os manifestantes eram "infiltrados de esquerda".
O ex-presidente alegou que não foram seus apoiadores que provocaram atentados em Brasília em 8 de janeiro, quando manifestantes bolsonaristas invadiram a sede dos Três Poderes. Seus aliados têm tentado propagar a teoria de que os manifestantes eram "infiltrados de esquerda".
Eleições municipais em São Paulo
Em relação às eleições municipais de 2024, Bolsonaro afirmou que a tendência é apoiar a reeleição do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). Ele expressou o desejo de que o partido lançasse um candidato próprio, mas até o momento não identificou um nome viável para a disputa.
O ex-presidente também fez críticas ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), principal pré-candidato da esquerda, referindo-se a ele como um "invasor de domicílio".
"Se tivermos um candidato nosso, com chances reais de vitória, iremos apoiá-lo. Até o momento, nenhum nome surgiu, com todo o respeito ao Ricardo Salles. A tendência é apoiar o Ricardo Nunes", declarou Bolsonaro.
"Se tivermos um candidato nosso, com chances reais de vitória, iremos apoiá-lo. Até o momento, nenhum nome surgiu, com todo o respeito ao Ricardo Salles. A tendência é apoiar o Ricardo Nunes", declarou Bolsonaro.
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