Publicado 05/07/2023 17:00
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , discursou nesta quarta-feira, 5, na 17ª Conferência Nacional de Saúde, no Distrito Federal. Na fala, o mandatário comentou a atuação na pandemia do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), chamando a gestão de "genocida". A pandemia da Covid-19 se estendeu por cerca de dois anos, iniciando em 2020 no Brasil.
Lula exaltou o Sistema Único de Saúde (SUS) durante o discurso e afirmou que as ações de Bolsonaro na pandemia não passarão impunes. "As pessoas morreram porque esse país em algum momento teve um governo que não era um governo, era um genocida, colocando em prática a mais perversa atitude em relação ao ser humano”, disse.
O presidente afirmou que Bolsonaro deverá ser responsabilizado por cerca de 300 mil morte no Brasil no período pandêmico. Vale ressaltar que mais de 700 mil pessoas morreram por complicações causadas pelo vírus no Brasil.
"Porque o negacionista que governava esse país tem que assumir responsabilidade pelo menos por parte das 300 mil mortes das 700 mil que morreram nesse país. Porque as pessoas morreram por falta de atenção. Pelo negacionismo, por falta da vacina, por falta de respirador”, disse Lula .
"Porque o negacionista que governava esse país tem que assumir responsabilidade pelo menos por parte das 300 mil mortes das 700 mil que morreram nesse país. Porque as pessoas morreram por falta de atenção. Pelo negacionismo, por falta da vacina, por falta de respirador”, disse Lula .
Lula completou dizendo: "Haverá um dia nesse país que a covid-19 será estudada com mais profundidade e haverá um dia que alguém será julgado pela irresponsabilidade e pelo descaso que teve no tratamento do SUS. Alguém que resolver desafiar a ciência… não se respeitava nada”.
Entre as críticas tecidas ao ex-presidente, está a determinação para a produção da cloroquina nos laboratórios do Exército. O remédio nunca teve a sua eficácia comprovada no combate ao vírus.
Entre as críticas tecidas ao ex-presidente, está a determinação para a produção da cloroquina nos laboratórios do Exército. O remédio nunca teve a sua eficácia comprovada no combate ao vírus.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.