Jogador de futebol Hugo Vinicius SkulnyReprodução
Publicado 06/07/2023 13:06 | Atualizado 06/07/2023 14:25
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A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul identificou nesta quarta-feira, 5, mais uma pessoa suspeita de participar do assassinato do jogador de futebol Hugo Vinicius Skulny, de 19 anos, cujo corpo foi encontrado esquartejado no rio Iguatemi, na cidade de Sete Quedas, na última segunda-feira, 3. A ex-namorada da vítima, uma jovem de 21 anos, foi presa na terça-feira, 4, também acusada de estar envolvida no crime.
O suspeito identificado é Danilo Alves Vieira. Nas redes sociais, a polícia publicou uma foto do homem e diz que ele está foragido. Detalhes sobre participação do rapaz no assassinato não foram divulgados, mas as autoridades confirmaram que ele seria o principal suspeito de ter cometido o homicídio e a ocultação de cadáver. Um telefone também foi disponibilizado para receber denúncias e informações sobre o paradeiro do acusado.
Pelas informações da polícia, o jogador de futebol teria sido assassinado na casa da ex-companheira, no último dia 25 de junho, depois de voltar de uma festa que acontecia em um posto de combustível do outro lado da fronteira, no Paraguai.
O caso chocou pela brutalidade. De acordo com as investigações, os assassinos teriam esquartejado a vítima com uma serra elétrica e usado uma serra fita para diminuir ainda mais os pedaços do corpo. O objetivo era dificultar a localização das partes de Hugo que foram lançadas ao rio.

Hugo Vinicius Skulny nasceu e cresceu no município de Sete Quedas, onde morava com um irmão e uma avó. Segundo a prima da vítima, Andressa Skulny, a avó teria ligado para Hugo momentos antes do assassinato. Ele ainda estava na festa e disse para ela que não precisava se preocupar.

A polícia acredita que o jogador foi vítima de crime passional e de que outras pessoas participaram da ocorrência. Detida, a ex-namorada nega a participação na morte de Hugo Vinicius. A delegada Lucélia Constantino de Oliveira, que está à frente das investigações, disse que a ex-namorada é peça fundamental para o esclarecimento do crime. A reportagem não conseguiu obter contato com a defesa de Danilo Alves Vieira.
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