Publicado 06/07/2023 18:53
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi aconselhado a não enfrentar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O antigo chefe do Executivo federal ficou revoltado com o posicionamento do governante paulista a favor da reforma tributária.
A ferida foi exposta nesta quinta-feira, 6. Os dois participaram da reunião do PL, em Brasília, e Bolsonaro confirmou sua irritação com a fala de Tarcísio, ao lado do ministro Fernando Haddad (PT-SP), a favor da reforma.
“Ontem [quarta-feira], muita gente ficou chateada com o Tarcísio, até eu. Mas vamos conversar, pô. Conversei com ele”, comentou o ex-presidente. “Tarcísio não tem, com todo respeito, a experiência política que muitos de vocês têm”, disse Bolsonaro.
O clima ficou pesado. O governador tentou se explicar, mas não obteve sucesso. Todos apenas escutaram atentamente o discurso de Bolsonaro. O recado era claro: Freitas precisa seguir a cartilha do ex-governante do país ou será criticado pelos bolsonaristas.
Ao perceber que não haverá diálogo com o ex-presidente sobre o tema, já que a decisão dele é fazer oposição custe o que custar, Tarcísio decidiu recuar e não ir para o confronto.
O comportamento retraído do governador recebeu o apoio de aliados, que o aconselharam a manter uma postura serena e paciente. O grupo que está ao lado de Tarcísio defende que ele evite falar da reforma e, caso seja questionado pela imprensa, dê opiniões "escorregadias", como “o projeto está sendo estudado” e “vamos defender o que é melhor para o Brasil”.
“Ontem [quarta-feira], muita gente ficou chateada com o Tarcísio, até eu. Mas vamos conversar, pô. Conversei com ele”, comentou o ex-presidente. “Tarcísio não tem, com todo respeito, a experiência política que muitos de vocês têm”, disse Bolsonaro.
O clima ficou pesado. O governador tentou se explicar, mas não obteve sucesso. Todos apenas escutaram atentamente o discurso de Bolsonaro. O recado era claro: Freitas precisa seguir a cartilha do ex-governante do país ou será criticado pelos bolsonaristas.
Ao perceber que não haverá diálogo com o ex-presidente sobre o tema, já que a decisão dele é fazer oposição custe o que custar, Tarcísio decidiu recuar e não ir para o confronto.
O comportamento retraído do governador recebeu o apoio de aliados, que o aconselharam a manter uma postura serena e paciente. O grupo que está ao lado de Tarcísio defende que ele evite falar da reforma e, caso seja questionado pela imprensa, dê opiniões "escorregadias", como “o projeto está sendo estudado” e “vamos defender o que é melhor para o Brasil”.
O ex-presidente já afirmou internamente que, caso não consiga concorrer em 2026, tem o interesse de apoiar Tarcísio. O atrito em relação à reforma tributária não fez com que Bolsonaro mudasse de ideia.
Ao conversar com o governador em particular, o ex-presidente adotou um tom duro, mas muito mais leve do que costuma fazer quando é contrariado. Porém, ele deixou claro que tomará uma ação mais enérgica se perceber que Tarcísio está seguindo um caminho independente ao invés de defender os interesses dos “conservadores”.
Ao conversar com o governador em particular, o ex-presidente adotou um tom duro, mas muito mais leve do que costuma fazer quando é contrariado. Porém, ele deixou claro que tomará uma ação mais enérgica se perceber que Tarcísio está seguindo um caminho independente ao invés de defender os interesses dos “conservadores”.
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