Publicado 07/07/2023 18:27
O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) criticou na quinta-feira, 6, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), na reunião feita pelo PL em Brasília. O parlamentar chegou a dizer que o ex-ministro não representava a direita e levantou suspeita sobre a lealdade do mandatário paulista em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-SP).
"Nós estávamos ali atrás, os deputados que são de direita, questionando o seguinte: ninguém aqui outorgou ao Tarcísio o direito de falar em nome dos deputados do PL e negociar o que quer que seja. Nós temos o nosso próprio voto", afirmou Salles ao opinar sobre a reforma tributária.
"Se tem um lugar do Brasil hoje que não tem um governo de direita é o governo de São Paulo", completou, segundo reportagem da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. "Não venha colocar faixa de representante da direita, porque não é. Chega, acabou essa brincadeira", protestou Salles.
A confusão começou na quarta, 5, quando Tarcísio deu uma entrevista ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), dizendo que concordava com 95% do texto da reforma tributária, contrariando a posição de Bolsonaro, que foi contrário ao projeto.
Na reunião, Salles declarou que o PL era a favor da reforma tributária, mas não da proposta feita pelo PT. “Não essa que está sendo imposta. Se houver mudanças positivas, podemos votar favoravelmente, óbvio", comentou, rebatendo a acusação de ser radical e de extrema-direita.
“Nós somos pessoas que não temos rabo preso. Consequentemente, só fazemos o que a nossa consciência manda. Nós vamos fazer o que nós achamos que é certo”, discursou.
"Se tem um lugar do Brasil hoje que não tem um governo de direita é o governo de São Paulo", completou, segundo reportagem da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. "Não venha colocar faixa de representante da direita, porque não é. Chega, acabou essa brincadeira", protestou Salles.
A confusão começou na quarta, 5, quando Tarcísio deu uma entrevista ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), dizendo que concordava com 95% do texto da reforma tributária, contrariando a posição de Bolsonaro, que foi contrário ao projeto.
Na reunião, Salles declarou que o PL era a favor da reforma tributária, mas não da proposta feita pelo PT. “Não essa que está sendo imposta. Se houver mudanças positivas, podemos votar favoravelmente, óbvio", comentou, rebatendo a acusação de ser radical e de extrema-direita.
“Nós somos pessoas que não temos rabo preso. Consequentemente, só fazemos o que a nossa consciência manda. Nós vamos fazer o que nós achamos que é certo”, discursou.
O deputado federal também colocou em dúvida a lealdade de Tarcísio em relação ao ex-presidente Bolsonaro. Ele se colocou como um parlamentar fiel ao bolsonarismo e que Tarcísio não é um governador de direita.
"Nós temos as nossas próprias convicções, nós temos os nossos próprios princípios e, muitos de nós, têm pelo presidente Bolsonaro uma lealdade verdadeira. Eu digo isso tranquilamente, porque passei dois anos e meio apanhando por ser leal ao presidente Bolsonaro, tomei processo por ser leal ao presidente Bolsonaro", declarou.
“Não seremos representados por alguém que diz ser de direita e depois, na hora de governar o estado para o qual foi designado pelo presidente, não governa como alguém de direita”, concluiu.
"Nós temos as nossas próprias convicções, nós temos os nossos próprios princípios e, muitos de nós, têm pelo presidente Bolsonaro uma lealdade verdadeira. Eu digo isso tranquilamente, porque passei dois anos e meio apanhando por ser leal ao presidente Bolsonaro, tomei processo por ser leal ao presidente Bolsonaro", declarou.
“Não seremos representados por alguém que diz ser de direita e depois, na hora de governar o estado para o qual foi designado pelo presidente, não governa como alguém de direita”, concluiu.
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