Publicado 11/07/2023 18:08
A Justiça de Minsa Gerais determinou que os vídeos do pastor André Valadão sejam retirados das redes sociais. A determinação foi feita na segunda-feira, 10, e pede que as publicações do pastor que possam causar "efeito potencial homofóbico e transfóbico", sejam retiradas do Youtube e Instagram.
O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal de Minas Gerais na última quinta-feira, 6, e aceito pelo juiz José Carlos Machado Júnior. A determinação pede que o Google e a Meta retirem os vídeos do ar em até cinco dias úteis, sob pena de pagamento de multa no valor de R$ 1 mil por dia de descumprimento.
Os vídeos em questão foram publicados entre os dias 4 de junho e 2 de julho, listando cerca de nove links.
A decisão do juiz explicita: "O teor das declarações do primeiro requerido nos cultos indicados, mesmo que proferidas em um contexto de manifestação religiosa, excedeu os limites da liberdade de expressão e de crença, oferecendo um risco potencial de incitar nos ouvintes e fiéis, sentimentos de preconceito, aversão e agressão para com os cidadãos de orientação sexual diversa daquela defendida por ele."
Nesta segunda-feira, o pastor André Valadão voltou a negar que tenha incitado a violência contra pessoas da comunidade LGBTQIAP+ durante um culto no início do mês. Em uma live publicada no dia 2, Valadão fez ataques à comunidade LGBTQIAP+, incitando a violência dos fiéis contra os integrantes da sigla. O pastor lidera a Igreja Batista Lagoinha em Orlando, nos Estados Unidos. O manifesto foi publicado nas redes sociais.
No post, Valadão diz: "Não admito, nunca admiti e não autorizo que nossos fiéis agridam, firam, ofendam ou causem qualquer tipo de dano, físico ou emocional, a qualquer pessoa que seja. Repudio o uso de violência física ou verbal a pessoas por conta da orientação sexual".
A live
A decisão do juiz explicita: "O teor das declarações do primeiro requerido nos cultos indicados, mesmo que proferidas em um contexto de manifestação religiosa, excedeu os limites da liberdade de expressão e de crença, oferecendo um risco potencial de incitar nos ouvintes e fiéis, sentimentos de preconceito, aversão e agressão para com os cidadãos de orientação sexual diversa daquela defendida por ele."
Nesta segunda-feira, o pastor André Valadão voltou a negar que tenha incitado a violência contra pessoas da comunidade LGBTQIAP+ durante um culto no início do mês. Em uma live publicada no dia 2, Valadão fez ataques à comunidade LGBTQIAP+, incitando a violência dos fiéis contra os integrantes da sigla. O pastor lidera a Igreja Batista Lagoinha em Orlando, nos Estados Unidos. O manifesto foi publicado nas redes sociais.
No post, Valadão diz: "Não admito, nunca admiti e não autorizo que nossos fiéis agridam, firam, ofendam ou causem qualquer tipo de dano, físico ou emocional, a qualquer pessoa que seja. Repudio o uso de violência física ou verbal a pessoas por conta da orientação sexual".
A live
Na live transmitida por André Valadão, ele diz: "Agora é a hora de tomar as cordas de volta e dizer: 'Pode parar, reseta!' Mas Deus fala que não pode mais". Após isso, o pastor afirma que os fiéis devem fazer o "trabalho sujo", em nome "Deus".
Ele continua proferindo falas homofóbicas, dizendo que ao normalizar as relações homoafetivas e ao "deixar viver", isso estaria sendo como uma porta de entrada para as famílias adentrarem em um mundo de promiscuidade e perversão.
"Hoje você vê nas paradas, homens e mulheres completamente nus, com suas genitais expostas dançando em frente de crianças. Ai você horroriza, mas essa porta foi aberta quando nós tratamos como normal”, afirmou o cantor gospel.
Além dos ataques das relações homoafetivas, Valadão entrou na discussão que tem sido um grande debate nos Estados Unidos, que são acerca das drag queens no país. Ele afirma que essas profissionais estão entrando nas escolas para ensinar sexualidade às crianças.
Além dos ataques das relações homoafetivas, Valadão entrou na discussão que tem sido um grande debate nos Estados Unidos, que são acerca das drag queens no país. Ele afirma que essas profissionais estão entrando nas escolas para ensinar sexualidade às crianças.
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