Publicado 18/07/2023 12:27
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou uma nota nesta terça-feira, 18, repudiando a solicitação da Procuradoria-Geral da República para que as redes sociais enviem dados de seus seguidores.
Nesta segunda-feira, 17, a PGR pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) determine que plataformas digitais disponibilizem não apenas a lista de seguidores como também o acesso às postagens e métricas de cada publicação de Bolsonaro em redes como Instagram, TikTok, Youtube, Twitter e Linkedin.
Nesta segunda-feira, 17, a PGR pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) determine que plataformas digitais disponibilizem não apenas a lista de seguidores como também o acesso às postagens e métricas de cada publicação de Bolsonaro em redes como Instagram, TikTok, Youtube, Twitter e Linkedin.
A solicitação é justificada pelo objetivo de fundamentar uma "análise objetiva do alcance das mensagens, vídeos e outras manifestações” e, assim, avaliar se os golpistas do 8 de janeiro foram influenciados por publicações do ex-presidente.
A defesa de Bolsonaro afirmou que considera a medida uma "absurda tentativa de monitoramento político". Leia a íntegra da nota:
“A defesa do Presidente Jair Bolsonaro reitera que este jamais incitou, induziu ou teve participação em quaisquer dos atos havidos na Praça dos Três Poderes, no dia 08/01, em relação aos quais fez e faz questão de posicionar-se de forma discordante.
"Causa, no entanto, espécie e grande preocupação com o exercício da liberdade de pensamento e opinião, que se pretenda requerer aos servidores provedores de redes sociais o envio da lista completa e respectivos dados de identificação de todos os seus seguidores em redes sociais.
"Tal informação não guarda qualquer conexão lógica com o fato em apuração — sobre o qual o Presidente já prestou declarações, esclarecendo todas as circunstâncias —, tratando-se de inaceitável e absurda tentativa de monitoramento político.”
“A defesa do Presidente Jair Bolsonaro reitera que este jamais incitou, induziu ou teve participação em quaisquer dos atos havidos na Praça dos Três Poderes, no dia 08/01, em relação aos quais fez e faz questão de posicionar-se de forma discordante.
"Causa, no entanto, espécie e grande preocupação com o exercício da liberdade de pensamento e opinião, que se pretenda requerer aos servidores provedores de redes sociais o envio da lista completa e respectivos dados de identificação de todos os seus seguidores em redes sociais.
"Tal informação não guarda qualquer conexão lógica com o fato em apuração — sobre o qual o Presidente já prestou declarações, esclarecendo todas as circunstâncias —, tratando-se de inaceitável e absurda tentativa de monitoramento político.”
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