Publicado 20/07/2023 18:21
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), cumpriu na última semana agenda na Itália. A sua presença no local foi marcada por uma agressão sofrida por ele e seus familiares no aeroporto de Roma. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez uma palestra na Universidade de Siena, mas o evento em questão foi promovido pela Alfa Escola de Direito e pela Unialfa, duas instituições de ensino de Goiânia.
As duas organizações pertencem ao grupo goiano José Alves, que detém também a empresa Vitamedic, farmacêutica responsável pela produção da ivermectina no Brasil.
As duas organizações pertencem ao grupo goiano José Alves, que detém também a empresa Vitamedic, farmacêutica responsável pela produção da ivermectina no Brasil.
Cerca de 15 dias antes do evento na Itália que contou com a participação do ministro, a Unialfa e a Vitamedic foram condenadas pela Justiça Federal do Rio Grande do Sul por divulgarem um manifesto a favor do chamado "kit Covid".
O referido kit foi amplamente defendido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao longo da pandemia de Covid-19, mesmo sem nenhum amparo da comunidade científica. Além da ivermectina, fazia parte também do kit a cloroquina.
O referido kit foi amplamente defendido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao longo da pandemia de Covid-19, mesmo sem nenhum amparo da comunidade científica. Além da ivermectina, fazia parte também do kit a cloroquina.
As instituições estiveram por trás da publicação divulgada em fevereiro de 2021 denominada "Manifesto Pela Vida" que custou R$ 717 mil, e foram condenadas a pagar uma multa no valor de R$ 55 milhões.
De acordo com a Justiça, a publicação conta com informações sobre medicamentos que não têm eficácia comprovada cientificamente contra a Covid-19. O "Manifesto Pela Vida" foi classificado pelo juiz do caso como uma "publicidade ilícita de medicamentos".
De acordo com a Justiça, a publicação conta com informações sobre medicamentos que não têm eficácia comprovada cientificamente contra a Covid-19. O "Manifesto Pela Vida" foi classificado pelo juiz do caso como uma "publicidade ilícita de medicamentos".
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