Advogado indicado para STF, Cristiano Zanin foi aprovado pelo Senado em junho, com 58 votos a favor e 18 contraLula Marques/ Agência Brasil
Publicado 27/07/2023 10:58
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O advogado Cristiano Zanin tomará posse como ministro do Supremo Tribunal Federal na próxima quinta-feira, 3, após ser indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A cerimônia contará com a presença de autoridades e aproximadamente 350 convidados. Ainda ocorrerá uma confraternização oferecida ao novo ministro pela Associação dos Magistrados Brasileiros.

Pela primeira vez desde o início da pandemia, o STF realizará uma cerimônia de posse com o "rito completo". Em contraste com a última ocasião em que um ministro, André Mendonça, tomou posse em 2021, quando o país enfrentava uma grave crise sanitária, o evento teve o número de convidados restrito e o uso obrigatório de máscaras de proteção.

A sessão solene está marcada para começar às 16h e tem previsão de duração de 15 minutos, sem a realização de discursos. A solenidade terá início com a presidente da Corte, ministra Rosa Weber, conduzindo o ritual, seguido pela execução do Hino Nacional brasileiro.

Entre os convidados, estarão presentes os ministros do Supremo, tanto em exercício como aposentados, além de autoridades como presidentes da República, da Câmara, do Senado e de tribunais superiores, bem como membros da lista pessoal de Zanin.
Zanin será conduzido ao plenário pelo ministro mais antigo da Corte, Gilmar Mendes, e pelo mais novo, André Mendonça. Lá, ele prestará o juramento de cumprir a Constituição, seguido pela leitura do Termo de Posse pelo diretor-geral do Supremo, Estevão Waterloo.

Após a assinatura do Termo de Posse pela presidente do STF e pelo ministro Zanin, este será oficialmente declarado como novo ministro por Rosa Weber, que também poderá dar as boas-vindas ao seu colega de Corte.

Com 47 anos de idade, Cristiano Zanin teve sua indicação aprovada pelo Senado em junho, com 58 votos a favor e 18 contra. O presidente Lula indicou Zanin para preencher a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski.
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