Erickson David da Silva disse que 'não tinha nada a ver' com a morte do PMReprodução/Rede Social
Publicado 31/07/2023 10:26
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Erickson David da Silva, suspeito de matar o policial da Rota Patrick Bastos Reis, morto na quinta-feira (27) no Guarujá, litoral de São Paulo, gravou um vídeo para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o secretário de segurança do Estado, Guilherme Derrite , e pedindo para que eles "parem com a matança" de inocentes na cidade litorânea. A Polícia Militar realizou uma operação no local neste domingo (30), com pelo menos 10 mortos.

"Quero falar para o Tarcísio e para o Derrite parar de fazer a matança ai. Matando uma 'pá' de gente inocente", disse Erickson. "[Estão] querendo pegar a minha família, sendo que eu não tenho nada a ver. Estão me acusando. É o seguinte, vou me entregar. Não tenho nada a ver", diz Erickson no vídeo que gravou pouco antes de sua prisão.
O suspeito, considerado o 'sniper' dos traficantes, foi preso na Zona Sul de São Paulo , durante a noite de domingo, segundo Tarcísio de Freitas.

''O autor do disparo que matou o soldado Reis, no Guarujá, acaba de ser capturado na Zona Sul de São Paulo. Três envolvidos já estão presos, após trabalho de inteligência encabeçado pela PMESP. A justiça será feita. Nenhum ataque aos nossos policiais ficará impune", escreveu o governador nas redes sociais'', disse no Twitter.

Derrite também se manifestou, dizendo que ao "atentar contra nossos policiais terá a devida resposta". "Foi preso na zona Sul de São Paulo o bandido que matou o soldado Reis, no Guarujá. A prisão não traz o pai de família e profissional exemplar de volta, mas dá o recado de que em São Paulo, quem atentar contra nossos policiais terá a devida resposta", escreveu o secretário de segurança.
Após a morte do PM Patrick Reis, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) iniciou a Operação Escudo. Segundo a Ouvidoria da Polícia do Estado, a ação já matou ao menos 10 pessoas.

O ouvidor Claudio Aparecido da Silva disse à GloboNews que mais pessoas ainda podem ter sido mortas pelos agentes durante a operação.

“A Polícia Militar, ao que nos consta, tem dito que os policiais tenham atuado com câmeras corporais. Diante disso, vamos pedir essas imagens para que nada fique escondido nisso tudo e a gente possa verificar, através das imagens, se houve ou não ilegalidades nas ações da polícia naquele território”, afirmou Silva.
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