Publicado 31/07/2023 18:53
O estado de São Paulo registrou um aumento de 26% nas mortes decorrentes de intervenção policial em serviço, no primeiro semestre do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). O dados oficiais registram 155 pessoas mortas pela Polícia Militar de São Paulo neste período, contrastando com as 123 vítimas registradas no mesmo período do ano anterior (2022).
Apesar da adoção das câmeras corporais pela Polícia Militar paulista, a letalidade policial continua em ascensão no estado de São Paulo. O programa "Olho Vivo", implementado em 2021, grava continuamente os policiais durante todo o turno de serviço, mas não tem sido suficiente para conter o aumento das mortes em confrontos.
Apesar da adoção das câmeras corporais pela Polícia Militar paulista, a letalidade policial continua em ascensão no estado de São Paulo. O programa "Olho Vivo", implementado em 2021, grava continuamente os policiais durante todo o turno de serviço, mas não tem sido suficiente para conter o aumento das mortes em confrontos.
São Paulo começou a apresentar uma redução na letalidade policial desde 2020, graças a medidas como a utilização das câmeras nas fardas e a criação de comissões de revisão de ocorrências, compostas por militares não envolvidos nas mortes.
Entretanto, com a mudança de gestão, essa tendência foi revertida, gerando uma preocupação com a atuação policial atual. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo divulgou que, no primeiro semestre de 2023, as forças policiais efetuaram 95.394 detenções, um aumento de 8,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Em 99,76% dessas ocorrências não houve registro de mortes em confronto e que a escolha do confronto é feita pelos infratores. A secretaria informou que casos dessa natureza são rigorosamente investigados pelas corregedorias e encaminhados ao Ministério Público para julgamento.
Em 99,76% dessas ocorrências não houve registro de mortes em confronto e que a escolha do confronto é feita pelos infratores. A secretaria informou que casos dessa natureza são rigorosamente investigados pelas corregedorias e encaminhados ao Ministério Público para julgamento.
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