Publicado 01/08/2023 09:49 | Atualizado 01/08/2023 09:52
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira, 1, que irá compor o governo com forças políticas que aprovem o que for desejado no Congresso. Segundo mandatário, ele irá conversar com vários partidos e realizará o convite de ministério quando achar necessário.
"Eu vou conversar com os partidos, eu não converso com o Centrão. Pra mim, o Centrão é uma construção teórica, o que existe são os partidos políticos e eu vou conversar com os presidentes dos partidos para tentar compor e tenhamos tranquilidade nesse país", disse Lula durante a live semanal "Conversa com o Presidente".
Na live da semana passada, Lula afirmou que iria conversar com o PP, Republicanos e União Brasil para tratar de trocas nos ministérios.
No último dia 14, o petista afirmou que "tem ministros que não são trocáveis" como a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que o presidente já afirmou que não deixará o cargo. Os partidos do Centrão têm interesse em assumir pastas em troca da ampliação da base do governo no Congresso.
"Uma vez que o Centrão passe a fazer parte do governo, e essa expectativa aumenta a cada dia com as notícias de reaproximação entre Republicanos e PP, a tendência é que as coisas fiquem mais fáceis para o governo e que o Centrão colabore com as pautas do governo", explica o cientista político Magno Karl.
E acrescentou: "O Centrão é um campo que se caracteriza por ter ideias específicas e costumam fazer com que os interesses fiquem bastante claros para os governos os quais servem, então eles dizem qual o ministério, agência, estatal que os interessa. Uma vez que esse interesse seja atendido, eles não costumam causar dificuldades para o governo".
Articulação com o Congresso
O chefe do Executivo declarou ainda que conversou com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) sobre as votações no Congresso.
"Estou convencido pelas conversas com Pacheco e Lira que as coisas vão ser votadas naturalmente de acordo com o tempo do Congresso Nacional, não é de acordo com o meu tempo", afirmou Lula.
O Congresso Nacional retorna do recesso parlamentar nesta terça-feira, 1, com uma grande agenda econômica para ser analisada e comissões parlamentares de inquéritos em andamento. Sobre a volta das atividades do parlamento, Lula disse que irá conversar novamente com as legendas partidárias sobre mudança da chefia de alguns ministérios.
"Tenho consciência que agora que voltaram de férias chamar os partidos outra vez pra conversar e tentar estabelecer uma definição daquilo que eu quero propor aos partidos. É importante dizer que num regime presidencialista é o presidente que propõe, não quem recebe a proposta, então eu vou ver e fazer as mudanças que eu tenho que fazer", afirmou Lula.
E acrescentou: "O Centrão é um campo que se caracteriza por ter ideias específicas e costumam fazer com que os interesses fiquem bastante claros para os governos os quais servem, então eles dizem qual o ministério, agência, estatal que os interessa. Uma vez que esse interesse seja atendido, eles não costumam causar dificuldades para o governo".
Articulação com o Congresso
O chefe do Executivo declarou ainda que conversou com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) sobre as votações no Congresso.
"Estou convencido pelas conversas com Pacheco e Lira que as coisas vão ser votadas naturalmente de acordo com o tempo do Congresso Nacional, não é de acordo com o meu tempo", afirmou Lula.
O Congresso Nacional retorna do recesso parlamentar nesta terça-feira, 1, com uma grande agenda econômica para ser analisada e comissões parlamentares de inquéritos em andamento. Sobre a volta das atividades do parlamento, Lula disse que irá conversar novamente com as legendas partidárias sobre mudança da chefia de alguns ministérios.
"Tenho consciência que agora que voltaram de férias chamar os partidos outra vez pra conversar e tentar estabelecer uma definição daquilo que eu quero propor aos partidos. É importante dizer que num regime presidencialista é o presidente que propõe, não quem recebe a proposta, então eu vou ver e fazer as mudanças que eu tenho que fazer", afirmou Lula.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.