Publicado 02/08/2023 09:49
A Polícia Federal prendeu Walter Delgatti Neto nesta quarta-feira, 2, durante a operação 3FA. Conhecido como hacker da "Vaza Jato", ele invadiu telefones de autoridades envolvidas com a operação Lava Jato no ano passado.
Há um mandado de busca e apreensão no apartamento e no gabinete de Carla Zambelli (PL-SP). A deputada é acusada de financiar diversas irregularidades, incluindo tentativas de invasão das urnas eletrônicas, celulares de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), além dos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A operação é chamada de 3FA devido à "autenticação de dois fatores (2FA), método de segurança de gerenciamento de identidade e acesso que exige duas formas de identificação para acessar recursos e dados", segundo a PF.
Prisão de Delgatti
Está será a terceira prisão de Walter Delgatti. Ele foi preso pela primeira vez em 2019, pela Operação Spoofing em que a PF buscava uma "organização criminosa que praticava crimes cibernéticos".
Em 2020, ele passou a responder em liberdade pela invasão, precisando utilizar tornozeleira eletrônica e proibido de usar a internet.
Neste ano, em junho, ele foi preso novamente sob a acusação de sair de Campinas, cidade do interior de São Paulo, sem autorização da Justiça. Era necessária uma autorização prévia para deixar a cidade, por ser uma das medidas cautelares impostas quando ele foi preso em 2019.
Ainda, ele afirmou à PF que cuidava das redes sociais e do site de Zambelli, descumprindo a condição imposta para a liberdade provisória. Dias depois, ele foi solto e voltou a utilizar a tornozeleira eletrônica.
Neste ano, em junho, ele foi preso novamente sob a acusação de sair de Campinas, cidade do interior de São Paulo, sem autorização da Justiça. Era necessária uma autorização prévia para deixar a cidade, por ser uma das medidas cautelares impostas quando ele foi preso em 2019.
Ainda, ele afirmou à PF que cuidava das redes sociais e do site de Zambelli, descumprindo a condição imposta para a liberdade provisória. Dias depois, ele foi solto e voltou a utilizar a tornozeleira eletrônica.
Relação com Zambelli
Delgatti já confessou que Zambelli o financiava para fazer diversas irregularidades, incluindo tentativas de invasão das urnas eletrônicas, celulares de ministros do STF, além dos sistemas do TSE e CNJ.
Ele resolveu contar tudo à PF com medo de sofrer represálias e até mesmo ser morto por “queima de arquivo”, de acordo com o jornalista Octaviano Guedes, da GloboNews.
Ele resolveu contar tudo à PF com medo de sofrer represálias e até mesmo ser morto por “queima de arquivo”, de acordo com o jornalista Octaviano Guedes, da GloboNews.
*Com informações do IG - Último Segundo
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