Publicado 02/08/2023 13:20
Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 2, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) disse ter ficado "surpresa" ao receber a Polícia Federal na casa dela durante operação deflagrada contra a parlamentar e Walter Delgatti Neto, conhecido como hacker da "Vaza Jato".
"No primeiro momento em que eu soube que estaria envolvida em atos ilícitos, meu advogado protocolou na Polícia Federal uma petição dizendo que eu estaria inteiramente à disposição da PF e do Judiciário para prestar qualquer tipo de esclarecimento", afirmou. "Então foi com muita surpresa que eu recebi hoje a Polícia Federal na minha casa às 6h da manhã, com meu filho e minha mãe dormindo."
Na ocasião, ela disse que foram apreendidos o passaporte dela, dois celulares e um HD externo com "coisas da vida do Legislativo" dos últimos quatro anos.
"Tenho muita tranquilidade de dizer que o que eu tenho de relação com esse Walter Delgatti é que um dia eu o conheci saindo de um hotel, ele pediu meu telefone, eu dei, ele a cada momento mudava de telefone ou, quando eu falava, ele apagava as mensagens, não gostava de falar por telefone, queria falar ao vivo, mas foram poucos encontros, acho que dois ou três, no máximo, em que a gente conversou sobre tecnologia", disse a deputada.
Em um dos encontros, que teria ocorrido em Brasília, Zambelli disse que custeou a viagem dele à capital federal porque ele não teria recursos. Na ocasião, Delgatti disse, segundo ela, que "teria provas para apresentar e serviços a oferecer ao PL". Nisso, eles fizeram uma reunião com o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto.
"Ele ofereceu o serviço de participar de uma espécie de auditoria das urnas eletrônicas durante o primeiro e segundo turnos", afirmou, dizendo ter sinalizado a Costa Neto para que não o contratasse, pois não sabia em que "espectro ideológico ele estaria naquele momento".
Depois, Delgatti ainda teria ido conhecer o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), porque disse que "teria muitas informações sobre tecnologia" para passar a ele. A conversa, de acordo com ela, foi privada, mas a pergunta feita a Delgatti pelo ex-mandatário foi "se as urnas eram confiáveis, e ele respondeu que nenhum sistema tecnológico é confiável", disse ela.
"No primeiro momento em que eu soube que estaria envolvida em atos ilícitos, meu advogado protocolou na Polícia Federal uma petição dizendo que eu estaria inteiramente à disposição da PF e do Judiciário para prestar qualquer tipo de esclarecimento", afirmou. "Então foi com muita surpresa que eu recebi hoje a Polícia Federal na minha casa às 6h da manhã, com meu filho e minha mãe dormindo."
Na ocasião, ela disse que foram apreendidos o passaporte dela, dois celulares e um HD externo com "coisas da vida do Legislativo" dos últimos quatro anos.
"Tenho muita tranquilidade de dizer que o que eu tenho de relação com esse Walter Delgatti é que um dia eu o conheci saindo de um hotel, ele pediu meu telefone, eu dei, ele a cada momento mudava de telefone ou, quando eu falava, ele apagava as mensagens, não gostava de falar por telefone, queria falar ao vivo, mas foram poucos encontros, acho que dois ou três, no máximo, em que a gente conversou sobre tecnologia", disse a deputada.
Em um dos encontros, que teria ocorrido em Brasília, Zambelli disse que custeou a viagem dele à capital federal porque ele não teria recursos. Na ocasião, Delgatti disse, segundo ela, que "teria provas para apresentar e serviços a oferecer ao PL". Nisso, eles fizeram uma reunião com o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto.
"Ele ofereceu o serviço de participar de uma espécie de auditoria das urnas eletrônicas durante o primeiro e segundo turnos", afirmou, dizendo ter sinalizado a Costa Neto para que não o contratasse, pois não sabia em que "espectro ideológico ele estaria naquele momento".
Depois, Delgatti ainda teria ido conhecer o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), porque disse que "teria muitas informações sobre tecnologia" para passar a ele. A conversa, de acordo com ela, foi privada, mas a pergunta feita a Delgatti pelo ex-mandatário foi "se as urnas eram confiáveis, e ele respondeu que nenhum sistema tecnológico é confiável", disse ela.
Segundo Zambelli, Delgatti e Bolsonaro não tiveram mais contato. "A impressão que eu tenho é que estão tentando envolver o presidente através de mim pelo fato de eu ser bastante ligada ao presidente".
Na ocasião, a deputada citou o pagamento de R$ 3 mil de um funcionário que, à época, era prestador de serviço dela a Delgatti, em novembro do ano passado. "O que eu tinha subcontratado através dele foi a ligação das minhas redes sociais com meu site e que ele próprio já falou algumas vezes na imprensa que não conseguiu terminar", afirmou. "Teve a tentativa de trabalhar com ele, mas infelizmente não deu certo."
Em nota ao iG , a defesa de Zambelli disse que "a deputada não praticou qualquer ilicitude e confia que ao final das investigações sua inocência ficará comprovada".
Na ocasião, a deputada citou o pagamento de R$ 3 mil de um funcionário que, à época, era prestador de serviço dela a Delgatti, em novembro do ano passado. "O que eu tinha subcontratado através dele foi a ligação das minhas redes sociais com meu site e que ele próprio já falou algumas vezes na imprensa que não conseguiu terminar", afirmou. "Teve a tentativa de trabalhar com ele, mas infelizmente não deu certo."
Em nota ao iG , a defesa de Zambelli disse que "a deputada não praticou qualquer ilicitude e confia que ao final das investigações sua inocência ficará comprovada".
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