Publicado 02/08/2023 17:05
O advogado de Walter Delgatti Neto, hacker da Vaza Jato, afirmou que seu cliente teme morrer, mas não descarta um acordo de delação premiada com a Polícia Federal. A declaração foi feita nesta quarta-feira, 2, em entrevista para a GloboNews.
Ariovaldo Moreira, responsável pela defesa de Delgatti, disse que seu cliente pode fornecer mais "detalhes" à PF, mas um acordo de delação dependerá de uma futura conversa entre ambas as partes.Segundo o advogado, o hacker tem provas de que esteve no Ministério da Defesa e participou de uma reunião sobre urnas eletrônicas com militares, intermediada pela deputada Carla Zambelli (PL-SP).
“Segundo Walter, ele esteve, sim, no Ministério da Defesa, acompanhou algumas reuniões acerca da confiança das urnas. Ele realmente esteve lá e prestou algum serviço, mas ele também recebeu propostas de invasões”, relatou Moreira.
“Segundo Walter, ele esteve, sim, no Ministério da Defesa, acompanhou algumas reuniões acerca da confiança das urnas. Ele realmente esteve lá e prestou algum serviço, mas ele também recebeu propostas de invasões”, relatou Moreira.
Entenda o caso
- Operação autorizada por Alexandre de Moraes, ministro do STF, busca informações sobre documentos falsos inseridos no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (CNJ).
- Foram forjados alvarás de soltura e um mandado de prisão falso, incluindo o nome do próprio Moraes.
- Walter Delgatti Neto, conhecido como "hacker da Vaza Jato", foi preso em Araraquara, no interior de São Paulo.
- Ele já havia sido preso em 2019 por invasão do celular de autoridades e autorizado a responder em liberdade com restrições.
- Walter Delgatti Neto, conhecido como "hacker da Vaza Jato", foi preso em Araraquara, no interior de São Paulo.
- Ele já havia sido preso em 2019 por invasão do celular de autoridades e autorizado a responder em liberdade com restrições.
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