Anderson Torres foi ministro da Justiça no governo BolsonaroReprodução/TV Senado
Publicado 08/08/2023 09:39
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Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro (PL) , presta depoimento na CPMI do 8 de janeiro nesta terça-feira (8). O testemunho está marcado para ter início às 9h.
O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal é alvo no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta omissão nos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro, quando ele ainda estava no cargo na capital federal, apesar de ter viajado para os Estados Unidos na época. Após seu retorno ao Brasil, ele foi preso e atualmente está sujeito a medidas cautelares.

Como Torres foi chamado para depor como testemunha, ele é obrigado a comparecer e falar a verdade. A sua defesa, entretanto, protocolou um pedido junto ao STF para que ele pudesse ficar em silêncio , mas a informação é de que ele responderá às perguntas feitas pelos parlamentares.
Os advogados do ex-ministro também solicitaram que ele não respondesse perguntas polêmicas e que não precisasse cumprir medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI, entende que Anderson é uma figura central para encerrar a primeira etapa da comissão, que investiga os atos ocorridos em 12 de dezembro e 24 de dezembro.
Além de comparecer à CPMI dos Atos de 8 de Janeiro, também está previsto paraTorres ser ouvido na CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, agendada para quinta-feira (10).

Prisão e soltura
O ex-secretário de Segurança Pública foi detido no dia 14 de janeiro deste ano e, após 117 dias na prisão, uma determinação do ministro Alexandre de Moraes fez com que Torres deixasse a prisão no dia 11 de maio.

Desde então, ele está em preisão domiciliar e cumpre medidas cautelares como proibição para deixar o DF, de manter contato com os demais investigados e de usar redes sociais.
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