Publicado 17/08/2023 11:18
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (17) a Operação Buruburu. Agentes cumprem mandados de prisão preventiva e busca e apreensão contra pilotos e mecânicos de aeronaves utilizadas no garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, com o objetivo de desarticular parte da logística utilizada pelos garimpeiros.
Mais de 50 policiais executam, ao todo, 11 mandados de prisão preventiva, 18 de busca e apreensão e 19 mandados com medidas cautelares diversas da prisão, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal em Roraima.
Mais de 50 policiais executam, ao todo, 11 mandados de prisão preventiva, 18 de busca e apreensão e 19 mandados com medidas cautelares diversas da prisão, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal em Roraima.
Além das diligências, a Justiça autorizou o bloqueio de cerca de R$ 308 milhões dos investigados, que moram em Goiás, Pará, São Paulo e Rio de Janeiro. "As investigações tiveram início no começo deste ano", diz a polícia.
"Após um levantamento da PF identificar quase uma dezena de aeronaves recorrentes em investigações contra o tráfico de drogas e o garimpo ilegal pertencerem a um mesmo empresário, que também seria proprietário de mais de 10 processos minerários na Agência Nacional de Mineração".
"Após um levantamento da PF identificar quase uma dezena de aeronaves recorrentes em investigações contra o tráfico de drogas e o garimpo ilegal pertencerem a um mesmo empresário, que também seria proprietário de mais de 10 processos minerários na Agência Nacional de Mineração".
O grupo investigado, segundo a PF, se divide em quatro núcleos. O primeiro responsável pelo financiamento, o segundo por esquentar o minério proveniente de áreas irregulares e o terceiro e quarto formado por pilotos e mecânicos, envolvidos no transporte do minério.
O inquérito da polícia indica que as aeronaves utilizadas no garimpo também atuavam em outros crimes, inclusive tráfico de drogas, e que alguns investigados já possuem antecedentes criminais por integrar facções criminosas.
O inquérito da polícia indica que as aeronaves utilizadas no garimpo também atuavam em outros crimes, inclusive tráfico de drogas, e que alguns investigados já possuem antecedentes criminais por integrar facções criminosas.
Além dos 33 alvos desta quinta-feira, a PF apura o envolvimento de mais 36 suspeitos, totalizando 69 investigados, entre pilotos, mecânicos e empresários financiadores dos crimes. O nome da operação faz referência à forma como indígenas Yanomami se referem às aeronaves.
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