Rodrigo Pacheco avalia que a discussão da descriminalização do porte de drogas precisa passar pelo CongressoWaldemir Barreto/Agência Senado
Publicado 18/08/2023 14:04 | Atualizado 18/08/2023 14:08
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta sexta-feira, 18, que o atraso do anúncio da reforma ministerial, definitivamente, não vai atrapalhar as votações importantes do Congresso. Pacheco também fez outras afirmações durante coletiva de imprensa que se seguiu ao término do primeiro painel do Fórum Brasileiro de Inteligência Artificial, que o partido Progressistas realiza hoje em São Paulo.
"Definitivamente não. Todo o Congresso tem a compreensão da importância do arcabouço, da reforma tributária que a Câmara trabalhou muito bem para entregá-la ao país. Então não tenho dúvida de que este mês de agosto será produtivo, de alinhamento político que deve acontecer entre o governo e os partidos entre as casas legislativas, mas as matérias importantes estão um pouco além disso", disse o senador, acrescentando que ninguém duvida de que "estamos em um regime fiscal, e que esse regime precisa ser sustentado por projetos sustentáveis de arrecadação e de uma reforma tributária".
Ao ser perguntado sobre os possíveis gargalos apontados pelos governadores no âmbito da reforma tributária, Pacheco disse que já recebeu os governadores do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Sul e que eles têm sugestões para destravar esses gargalos. Mas enfatizou que antes de identificar se há ou não os tais gargalos, será feita uma sessão específica no Senado na terça-feira, 29, às 10h, e que todos os governadores estão convidados.
"Todos os governadores estão convidados para estar no Senado e eles vão poder ter o tempo necessário para exporem suas sugestões, eventuais críticas que têm à reforma. É obrigação do Senado como casa da federação ouvir os estados, o Distrito Federal e os municípios. Então esse trabalho será feito no dia 29 e será uma etapa importante", disse.
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